Se você é um fã do terminal e acha que já viu de tudo, conheça a maneira mais retrô de executar comandos de terminal no Linux. Quem sabe você vai querer fazer isso também…
Vamos fingir por um momento que você é um entusiasta do Linux que viaja no tempo planejando uma visita à Europa continental na década de 1930.
Enquanto estiver por lá você quer usar uma maneira apropriada para acessar sua máquina Linux para evitar levantar as sobrancelhas de curiosos nativo do tempo (e os caçadores de paradoxos inter-dimensionais).
É possível?
Claro que é (vamos fingir que é, né?)! Basta localizar sua rede de troca mais próxima, ‘emprestar’ uma máquina Teletype de 60lb capaz de enviar e receber mensagens, e ligá-la à sua máquina Linux usando a interface serial rudimentar, algum middleware Arduino e um cabo USB.
Conheça a maneira mais retrô de executar comandos de terminal no Linux
Ele permitirá que você emita comandos no seu PC Linux usando uma máquina estilo old-skool máquina de escrever, e tenha a saída digitada de volta, no papel, na sua frente!
Aka o mais legal, a maneira mais steampunk de acessar remotamente o Linux, ponto final.
E você pode vê-lo em ação no vídeo abaixo, que mostra o programador de tecnologia retro Mattis Lind fazendo logon no seu laptop com o Ubuntu Linux usando uma máquina de teletipo Lorenz Lo15.
Logging into my Linux laptop from my Lorenz Lo15. Case sensitivity is a bit of a problem when having a baudot terminal. pic.twitter.com/GQCphBybQY
— Mattis Lind (@MattisLind) 6 de julho de 2019
Muito legal, não é?
O Lorzenz Lo15 é um teleimpressor da década de 1930 (também conhecido como teletipo, teletypewriter e TTY [TeleTYpe], sendo o último como o Unix TTY que está disponível nas distribuições Linux).
Essas máquinas suportavam uma forma antiga de comunicação eletrônica que permitia que mensagens digitadas fossem enviadas e recebidas através de uma rede usando o Baudot, um precursor inicial do ASCII (que é o padrão atual de codificação de caracteres para comunicação eletrônica).
A máquina possui uma interface serial inicial que, com o know-how correto, pode ser mapeada para USB (Lind explica mais em um tweet de acompanhamento), algo que uma corporação de talentosos profissionais de tecnologia tem aproveitado ao longo dos anos.
O esforço envolvido pode não justificar os meios – há pouca aplicação prática para isso.
Além da conexão por cabo, essas máquinas são limitadas a um determinado número de caracteres por minuto, dependendo do modelo e um conjunto limitado de caracteres.
Pensando sobre o uso dessa incrível engenharia: Eu odiaria executar ls na minha pasta de músicas, mas eu adoraria ver a saída de uma ferramenta de informações do sistema como neofetch em uma delas.
Se você quer algo parecido (uma saída de terminal retrô), mas não tem como criar a mesma estrutura, use esse tutorial:
Como instalar o emulador de terminal Cool-Retro-Term no Linux via Snap
E você? o que achou dessa ideia? Deixe sua opinião nos comentários!
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