A Universidade de Oxford desenvolveu um teste rápido para coronavírus através de uma equipe de cientistas liderados pelos professores Zhanfeng Cui e Wei Huang. Conheça essa tecnologia!
Na manhã desta quarta-feira (18/03), mais de 207.000 casos de coronavírus foram diagnosticados em todo o mundo, dos quais mais de 7.000 estão nos EUA. A doença foi responsável por pouco mais de 8.000 mortes em todo o mundo, incluindo 115 pessoas nos EUA.
Em meio tantas notícias ruins que temos visto nos últimos dias, finalmente surgiu algo bom: Cientistas do University of Oxford’s Engineering Science Department (Departamento de Ciências de Engenharia da Universidade de Oxford) e do Oxford Suzhou Centre for Advanced Research (Centro de Pesquisas Avançadas Oxford Suzhou, ou simplesmente, OSCAR) desenvolveram uma tecnologia de teste rápido para o novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19).
Universidade de Oxford desenvolveu um teste rápido para coronavírus
Segundo eles, essa a tecnologia pode acelerar significativamente os testes do COVID-19.
O teste, que foi validado com amostras clínicas reais no Hospital Popular Shenzen Luohou, na China, é muito mais rápido que os testes anteriores de RNA (ácido ribonucleico ou material genético).
“O novo teste é muito mais rápido e não precisa de um instrumento complicado”, disseram os cientistas em comunicado. “Os testes de RNA viral anteriores levaram de 1,5 a 2 horas para dar um resultado. A equipe de pesquisa desenvolveu um novo teste, baseado em uma técnica capaz de fornecer resultados em apenas meia hora – três vezes mais rápido que o método atual.”
A equipe de pesquisadores foi liderada pelos professores Zhanfeng Cui e Wei Huang.
No comunicado v disse que:
“A beleza desse novo teste está no design da detecção viral que pode reconhecer especificamente RNA e fragmentos de RNA do SARS-CoV-2 (COVID-19). O teste possui verificações internas para evitar falsos positivos ou negativos e os resultados foram altamente precisos.”
A tecnologia requer apenas um bloco de calor simples que mantenha uma temperatura constante para a transcrição reversa do RNA e a amplificação do DNA, de acordo com os cientistas. Ele dizem que “isso o torna potencialmente útil em áreas rurais ou centros de saúde comunitários”.
O teste também é muito sensível, de acordo com os pesquisadores, o que poderia ajudar a identificar pacientes infectados mais cedo.
De acordo com os investigadores, este novo teste foi validado com amostras verdadeiras no Hospital Shenzhen Luohu People’s, onde foram usados kits de teste em 16 amostras clínicas, das quais 8 positivas e 8 negativas. Estes resultados foram então confirmados através dos métodos tradicionais de RT-PCR e também de outras evidências clínicas.
Os cientistas estão agora desenvolvendo um dispositivo integrado para testes em clínicas, aeroportos ou em casa.
Em um projeto separado, os cientistas da Austrália mapearam as respostas imunológicas de um dos primeiros pacientes novos com coronavírus do país para mostrar como o corpo humano luta e se recupera do COVID-19.
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