Em um evento recente, o líder de produto Kayvon Beykpour revelou que o Twitter não receberá um botão de Dislike tão cedo. Entenda!
Uma e outra vez, muitos usuários reclamaram do Twitter por adicionar certos recursos comumente encontrados em outras plataformas de mídia social. Um desses recursos, o “botão de não gostar”, parece ter ficado em segundo plano no plano de longo prazo do gigante social.
Em um Twitter exchange, o líder de produto Kayvon Beykpour revelou que o botão de Dislike (ou não gostar) não é um objetivo principal e imediato do Twitter, mas algo para o futuro.
Twitter não receberá um botão de Dislike tão cedo
Quando Beykpour anunciou o lançamento global de “Fleets” em seu Twitter, a especialista em segurança Jackie Singh chamou sua atenção para “(sic) PROBLEMAS REAIS”.
Um problema popular que ela mencionou foi a ausência de um botão de Dislike no Twitter. Outras questões, ela pediu que a plataforma agisse, eram bots, assédio e relatórios online e desinformação.
Em resposta a isso, Beykpour afirmou que, embora lidar com bots, assédio e desinformação fossem as principais prioridades, um botão de Dislike não tinha a mesma importância para a empresa.
Além disso, esclarecendo sua posição sobre o recurso muito solicitado, ele disse: “… isso é algo que estamos explorando”.
Instead of feature development how about you focus on the following REAL PROBLEMS instead:
> Removing all coordinated inauthentic behavior
> Improving user experience regarding harassment and reporting
> Add dislike button or downvote capability
> Disinformation harming users https://t.co/NW7iynPaf4
— Jackie Singh ??? iwillvote.com (@HackingButLegal) November 17, 2020
Existem duas coisas que podemos interpretar a partir da resposta de Beykpour:
- Primeiro, o foco principal do Twitter é tornar a plataforma uma comunidade inclusiva e livre de bot, onde as chances de desinformação se tornar viral são mínimas.
- Em segundo lugar, embora não haja um plano imediato, o botão de antipatia é algo pelo qual a empresa certamente tem curiosidade.
A abordagem do Twitter para tornar a plataforma uma oferta única chega a uma extensão ridícula quando os recursos mais básicos são deixados de fora.
Talvez seja a hora de a empresa americana tirar uma página dos livros de outras pessoas e incorporar recursos essenciais que não possui atualmente.