O Telegram irá ajudar qualquer país em suas investigações terroristas, menos a Rússia. Entenda o que há por trás dessa afirmação de Pavel Durov, fundador do aplicativo Telegram.
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Durov disse que sua empresa está disposta a ajudar qualquer país em suas investigações terroristas, desde que uma ordem judicial seja fornecida
Nas configurações de privacidade atualizadas do Telegram, Durov explica que as informações do usuário seriam fornecidas aos investigadores com base em uma ordem judicial, acrescentando que tais solicitações seriam incluídas nos relatórios de transparência do software.
Sobre isso, a nova política de privacidade diz o seguinte:
“Se o Telegram receber uma ordem judicial que confirme que você é um suspeito de terrorismo, poderemos divulgar o seu endereço IP e número de telefone para as autoridades relevantes. Até agora isso nunca aconteceu. Quando isso acontecer, iremos incluí-lo em um relatório de transparência semestral.”
Telegram irá ajudar qualquer país em investigações terroristas, menos a Rússia
Mas apesar de toda disponibilidade antecipada, Durov também afirmou que um país não receberia o mesmo tratamento: a Rússia.
É isso mesmo! O Telegram irá ajudar qualquer país em investigações terroristas, menos a Rússia.
Durov explicou que o Telegram não cooperaria com a Rússia, enfatizando que o que o Kremlin quer obter, é o acesso a mensagens de todos os usuários.
O Telegram foi proibido na Rússia no começo deste ano, depois que Durov se recusou a fornecer às agências de inteligência locais acesso a conversas de usuários.
O bloqueio, no entanto, foi contornado com aplicativos de VPN e serviços semelhantes, deixando os usuários russos praticamente livres da restrição.
Sobre a Rússia, Durov declarou o seguinte para a AFP:
“Na Rússia, o Telegram é solicitado a divulgar não os números de telefone ou endereços IP de terroristas com base em uma decisão judicial, mas o acesso às mensagens de todos os usuários. Não consideramos o pedido de serviços secretos russos e a nossa política de confidencialidade não afeta a situação na Rússia.”
O fundador do Telegram diz que todas as informações seriam fornecidas às autoridades relevantes, a fim de cumprir as leis europeias sobre a proteção de dados privados.
A entidade responsável pelo bloqueio diz que está disposta a remover a proibição do Telegram se a empresa concordar em fornecer acesso ao serviço, mas Durov diz que a empresa está pronta para “continuar nossa resistência”.
Nas palavras dele:
“O Telegram na Rússia é proibido. Todos os dias centenas de endereços IP são bloqueados em tentativas de interromper o acesso ao serviço.”
E você? O que acha dessa queda de braço do Telegram com a Rússia? Deixe sua opinião nos comentários.
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