Se você precisa instalar programas que não estão nos repositórios do Fedora, veja como ativar o repositório RPM Fusion no Fedora e derivados, e resolva seu problema.

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Recentemente, um debate intrigante surgiu na comunidade de software livre, especialmente entre os usuários e desenvolvedores do GNOME. A discussão gira em torno de uma mudança potencialmente significativa na forma como o GNOME Software, o centro de aplicativos do ambiente de desktop GNOME, lida com pacotes de software. A proposta? Abandonar o suporte a pacotes RPM em favor dos Flatpaks. Mas o que isso realmente significa para os usuários e desenvolvedores? Vamos mergulhar nesse tema fascinante.
A discussão atual não é apenas técnica, mas também filosófica, refletindo sobre como queremos que o ecossistema de software livre evolua. RPM, um formato de pacote tradicional usado por distribuições como Fedora e CentOS, tem sido um pilar da instalação e gerenciamento de software no Linux. Por outro lado, os Flatpaks representam uma abordagem mais moderna, promovendo a portabilidade e a segurança através de sandboxing.
Os defensores da mudança argumentam que os Flatpaks oferecem várias vantagens. Primeiramente, eles são distro-agnósticos, significando que podem ser executados em qualquer distribuição Linux sem a necessidade de pacotes específicos para cada uma. Além disso, o sandboxing aumenta a segurança, isolando aplicativos uns dos outros e do sistema como um todo. Isso não apenas melhora a segurança, mas também a estabilidade, ao evitar conflitos entre bibliotecas.
Para os usuários, a transição para Flatpaks pode significar um acesso mais fácil a software atualizado e uma maior segurança. No entanto, também pode haver preocupações sobre a eficiência, já que aplicativos em sandbox podem consumir mais recursos. Para os desenvolvedores, a mudança enfatiza a necessidade de adaptar seus pacotes para o formato Flatpak, o que pode ser visto tanto como um desafio quanto uma oportunidade para alcançar um público mais amplo.
Michael Catanzaro, um engenheiro da Red Hat e membro da equipe do GNOME, expressou que remover aplicativos RPM é um objetivo de longo prazo, mas ainda não está claro como ou quando essa transição será concluída. Esta declaração sublinha a seriedade da proposta e sugere que a comunidade GNOME está considerando ativamente essa mudança.
Em resumo, a possível transição do GNOME Software de suportar RPMs para priorizar Flatpaks é um reflexo das mudanças no ecossistema de software livre. Enquanto alguns podem ver isso como um passo ousado em direção a um futuro mais seguro e unificado, outros podem ter reservas sobre deixar para trás um método comprovado de gerenciamento de pacotes. Independentemente do resultado, essa discussão destaca o compromisso contínuo da comunidade Linux com a inovação e a melhoria.
Fonte: Phoronix
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