Segundo o último relatório da IDC, os Tablets estão menos populares depois do fim dos Lockdowns. Confira os detalhes desse cenário.
Até 2020, muitos pensavam na indústria de tablets como uma boa parte do nosso passado. Mas o COVID-19 mudou tudo e ressuscitou muitos nichos que eram considerados mortos.
Como resultado, no quarto trimestre de 2020, esse campo atingiu um recorde. Entendemos a razão pela qual os tablets podem se tornar o dispositivo favorito de todos – os Lockdowns fizeram muitas pessoas estudarem e trabalharem em casa.
Agora, a pandemia do COVID-19 está recuando e os Tablets estão menos populares depois do fim dos Lockdowns.
Tablets estão menos populares depois do fim dos Lockdowns
Portanto, é razoável ver as vendas desacelerando. Pelo menos, o último relatório da IDC prova isso.
Bem, o quadro geral ainda parece bom. O mercado de tablets cresceu 3,2%. Atingiu embarques totais de 168,8 milhões. Desde 2016, este é o maior número. No entanto, ao olhar para os números do quarto trimestre de 2021, podemos ver que a demanda está enfraquecendo.
Por exemplo, no último trimestre do ano passado, as remessas de tablets caíram para 46 milhões de unidades. O que é mais alarmante, todos os fabricantes no Top 5 apresentaram crescimento negativo ano a ano. Bem, apenas a Amazon teve uma taxa de crescimento de 1,3%.
“Embora 2021 tenha sido um ótimo ano para o mercado de tablets, as remessas começaram a desacelerar à medida que o mercado ultrapassou o pico de demanda em muitas regiões.”, disse Anuroopa Nataraj, analista de pesquisa sênior da Mobility and Consumer Device Trackers da IDC.
“No entanto, as remessas em um futuro próximo permanecerão acima dos níveis pré-pandemia, pois o aprendizado virtual, o trabalho remoto e o consumo de mídia continuam sendo prioridades para os usuários.”
“Grande parte da demanda inicial por Chromebooks foi satisfeita em mercados primários, como EUA e Europa, e isso levou a uma desaceleração nas remessas gerais. No entanto, a demanda por Chromebooks em mercados emergentes teve um crescimento contínuo no ano passado.”, disse Jitesh Ubrani, gerente de pesquisa da Mobility and Consumer Device Trackers da IDC.
“A oferta também tem sido incomumente apertada para os Chromebooks, pois a escassez de componentes levou os fornecedores a priorizar as máquinas Windows devido aos seus preços mais altos, suprimindo ainda mais as remessas de Chromebooks em escala global.”
A pior situação pode ser vista na Samsung e na Lenovo. A Huawei também ganhou alguns pedaços. No entanto, a Apple com sede em Cupertino ainda é o maior player.
Quando se trata de Chromebook, suas remessas caíram muito. Eles caíram 63,6% no quarto trimestre. Mas graças a um bom desempenho nos três primeiros trimestres de 2021, as vendas totais aumentaram 13,5%.
Os Chromebooks enviaram 37 milhões de unidades em comparação com 32,6 milhões no ano passado e cerca de 15 milhões em 2019.
