E foi lançado o Mir 2.0 com várias alterações e remoções de APIs, além de outros recursos. Confira as novidades e veja como instalar.
Mir é um servidor gráfico desenvolvido pela Canonical, posicionado como uma excelente solução para dispositivos integrados e a Internet das Coisas (IoT).
Na prática, ele é servidor gráfico para Linux que foi criado para substituir o X Window System, que ainda é usado no Ubuntu.
Agora, o lançamento da nova versão do servidor de vídeo Mir 2.0 acaba de ser apresentado, uma versão na qual várias alterações de API foram feitas, bem como a remoção de algumas APIs mirclient e mirserver específicas.
Novidades do Mir 2.0
Essa nova versão do servidor, apesar de ser uma quebra de ramificação de 1.x para 2.x, não contém tantas alterações quanto seria de esperar, mas esse salto é bastante significativo no número da versão devido a alterações no APIs que quebram a compatibilidade e remoção de algumas APIs desatualizadas.
Em particular, o suporte para APIs mirclient e mirserver específicas foi descontinuado, em vez de ser utilizado o protocolo Wayland por um longo tempo.
As bibliotecas mirclient e associadas ao mirserver foram preservadas, mas agora são usadas apenas para fins internos, não fornecem arquivos de cabeçalho e não garantem a preservação da ABI (a limpeza de códigos grandes está planejada no futuro).
O fim do suporte para essas APIs está alinhado com o projeto UBports, que continua a usar o mirclient no Ubuntu Touch.
Foi decidido que, no momento, os recursos do Mir 1.x são suficientes para as necessidades do UBports e, no futuro, o projeto poderá migrar para o Mir 2.0.
A remoção do mirclient também removeu o suporte para algumas das GUIs usadas apenas na API do mirclient.
Além de comentar que se observa que essa simplificação não levará a mudanças visíveis e servirá de base para aprimorar o código para trabalhar com plataformas, principalmente na área de suporte a sistemas com várias GPUs, trabalhando no modo decapitado e no desenvolvimento de ferramentas para acesso à área de trabalho remota.
Como parte da limpeza, as dependências específicas da tabela nas plataformas mesa-kms e mesa-x11 foram removidas; Restavam apenas gbm das dependências, o que assegurava que o Mir funcionasse no X11 em sistemas com drivers NVIDIA.
A plataforma mesa-kms foi renomeada para gbm-kms e mesa-x11 para gbm-x11.
Uma nova plataforma rpi-dispmanx também foi adicionada, permitindo que o Mir seja usado em placas Raspberry Pi 3 com controladores Broadcom.
Na camada MirAL (Mir Abstraction Layer), que pode ser usada para impedir o acesso direto ao servidor Mir e a abstração do acesso à ABI através da biblioteca libmiral, foi adicionada a capacidade de ativar ou desativar a decoração da janela do lado do servidor (SSD), bem como a capacidade de configurar a escala no bloco DisplayConfiguration.
Para saber mais sobre essa versão do Mir, acesse a nota de lançamento.
Como instalar ou atualizar o Mir 2.0
Para instalar a versão mais recente do Mir no Ubuntu e derivados, use esse tutorial:
Como instalar o servidor de exibição Mir no Ubuntu e derivados
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