Linux, o sistema operacional universal e… invisível.

Quando falei a alguns anos atrás que o Linux iria dominar o mundo, posso ter sido mal interpretado, não quis dizer que ele iria tomar o lugar do Windows, pois isso, é impossível no cenário atual. Estava me referindo as duas principais características dele que o tornam o sistema pau pra toda obra: a portabilidade e o livre acesso ao seu código fonte. Essas duas características, colocam o linux como uma das primeiras opções para uma empresa quando ela quer colocar um SO no seu hardware sem ter de pagar por licenças, nem ter de fazer um SO do zero.

Hoje é possível encontrar Linux em locais inimaginaveis a alguns anos e tudo isso por conta de sua flexibilidade de adaptação. Existe Linux nos celulares (Android, aparelhos com Bada, alguns modelos da Motorola anteriores ao Android), em televisores (alguns modelos da Samsung), geladeiras com tela na porta e muitos outros aparelhos, O Linux chegou primeiro na plataforma ARM, uma plataforma que hoje é quase sinônimo de dispositivos móveis. O ponto é que, por estar em uma infinidade de equipamentos e ter sido personalizado de acordo com a necessidade das empresas para funcionar com seu hardware, o Linux tornou-se invisível. Isso mesmo, o sistema do piguim já está em tantos equipamentos, tão bem ajustados, que as vezes, nem percebemos que está lá (eu mesmo só descobri que minha samsung LED tinha ele porque tive de usar um hack para ativar exibição de vídeo em pendrives).

Uma boa amostra disso está no site Linux for Devices, nele, estão catalogados a maioria dos dispositivos que vem com linux embutido, e ,  acredite, a variedade é enorme.

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