Huawei ingressou na Open Invention Network (OIN)

A Huawei ingressou na Open Invention Network e será mais um dos membros dessa entidade que protege o sistema do pinguim de problemas com patentes.

Open Invention Network é uma entidade em que os membros concordam em não registrar reivindicações de patentes e são livres para usar tecnologias proprietárias em projetos relacionados ao ecossistema Linux.

Huawei ingressou na Open Invention Network (OIN)

Recentemente, a Open Invention Network divulgou em seu site uma notícia de que a Huawei se tornou um dos licenciados e membros da OIN), que como explicado acima, é uma organização dedicada a proteger o ecossistema Linux de reivindicações de patentes.

Huawei ingressou na Open Invention Network

A Huawei possui um número significativo de patentes em comunicações, tecnologia em nuvem, dispositivos inteligentes e eletrônicos.

Keith Bergelt, CEO da Open Invention Network, disse o seguinte:

“Com a implementação de inovações contínuas, o setor de TIC está passando por uma transformação sem precedentes. As plataformas baseadas em Linux, incluindo projetos Linux Foundation Networking, como OPNFV e ONAP, permitem que prestadores de serviços e empresas forneçam novos níveis de funcionalidade por meio de redes e softwares definidos em nuvem a uma taxa sem precedentes.”

“Como líder global em infraestrutura de TIC e empresa com um portfólio significativo de propriedade intelectual, agradecemos à Huawei ingressar na OIN e apoiar a não agressão de patentes no kernel Linux e OSS adjacentes.”

Já Jim Zemlin, diretor executivo da Linux Foundation, disse que:

“Além de ser líder global em tecnologia, a Huawei é uma das principais contribuintes para o kernel Linux, outros importantes projetos de código aberto e é membro Platinum da Linux Foundation.”

Por fim, Jianxin Ding, diretor de propriedade intelectual global da Huawei, afirmou que:

“A Huawei está comprometida em oferecer dispositivos inteligentes e TIC da mais alta qualidade. Linux e OSS são elementos críticos das tecnologias que estamos desenvolvendo e integrando com operadoras e empresas em todo o mundo.”

Os membros do OIN incluem mais de 3.200 empresas, comunidades e organizações que assinaram um contrato de licença de compartilhamento de patentes.

Os principais colaboradores da OIN para o grupo de patentes de proteção do Linux incluem empresas como Google, IBM, NEC, Toyota, Renault, SUSE, Philips, Red Hat, Alibaba, HP, AT&T, Juniper, Facebook, Cisco, Casio, Fujitsu, Sony e Microsoft.

As empresas que assinam o contrato obtêm acesso às patentes da OIN, em troca da obrigação de não registrar reivindicações legais pelo uso de tecnologias usadas no ecossistema Linux.

Em particular, como parte da adesão ao OIN, a Microsoft transferiu aos membros do OIN o direito de usar mais de 60.000 de suas patentes, comprometendo-se a não usá-las no Linux e no software de código aberto.

O contrato entre membros do OIN se aplica somente a componentes de distribuição que se enquadram na definição do sistema Linux (“Sistema Linux”).

Atualmente, a lista inclui 2873 pacotes, incluindo kernel Linux, plataforma Android, KVM, Git, nginx, CMake, PHP, Python, Ruby, Go, Lua, OpenJDK, WebKit, KDE, GNOME, QEMU, Firefox, LibreOffice, Qt, systemd, X.Org, Wayland, etc.

Além das obrigações de não agressão por proteção adicional, um pool de patentes foi formado no OIN, incluindo patentes relacionadas ao Linux adquiridas ou doadas pelos participantes.

O pool de patentes do OIN inclui mais de 1.300 patentes. A OIN está detendo um grupo de patentes, que registrou uma das primeiras referências a tecnologias para criar conteúdo dinâmico da Web que antecipava o surgimento de sistemas como Microsoft ASP, Sun/Oracle JSP e PHP.

Outra contribuição significativa foi a aquisição em 2009 de 22 patentes da Microsoft, que já haviam sido vendidas para o consórcio AST, como patentes que afetam produtos de “código aberto”.

Todos os membros do OIN são livres para usar essas patentes. A validade do contrato OIN foi confirmada por uma decisão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que exigia que os interesses da OIN fossem considerados nos termos da transação de venda de patentes da Novell.

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