E foi lançado o GNU Make 4.4 com melhorias e o fim do suporte ao Amiga. Confira os detalhes dessa importante atualização.
GNU Make é uma ferramenta que controla a geração de executáveis e outros arquivos não-fonte de um programa a partir dos arquivos-fonte do programa.
O Make obtém seu conhecimento de como construir seu programa a partir de um arquivo chamado makefile , que lista cada um dos arquivos não-fonte e como calculá-lo a partir de outros arquivos.
Quando você escreve um programa, você deve escrever um makefile para ele, para que seja possível usar o Make para construir e instalar o programa.
Uma regra no makefile diz ao Make como executar uma série de comandos para construir um arquivo de destino a partir dos arquivos de origem.
Ele também especifica uma lista de dependências do arquivo de destino. Essa lista deve incluir todos os arquivos (sejam arquivos de origem ou outros destinos) que são usados como entradas para os comandos na regra.
Agora, o GNU Make 4.4 está agora disponível como o primeiro grande lançamento em mais de dois anos e meio.
Novidades do GNU Make 4.4
O GNU Make 4.4 possui muitas melhorias nesta importante ferramenta de automação de construção que ainda é amplamente utilizada por inúmeros projetos de software livre.
Ao suceder o GNU Make 4.3 que estreou em janeiro de 2020, muito se acumulou para o GNU Make 4.4 neste período. Entre as muitas mudanças para encontrar com o GNU Make 4.4 incluem:
- GNU Make 4.4 descontinua OS/2 (EMX), AmigaOS, Xenix e Cray com planos de remover esses alvos na próxima versão.
- O GNU Make agora usará arquivos temporários em mais situações.
- O novo alvo especial .WAIT para entre dois pré-requisitos de um alvo. O GNU Make esperará que todos os alvos à esquerda de .WAIT na lista sejam concluídos antes de iniciar qualquer um dos alvos à direita de .WAIT. Algumas versões alternativas de make já suportam .WAIT e serão necessárias em um próximo padrão POSIX para make.
- Suporte aprimorado para
-l/ - –load-average
- GNU Make 4.4 adiciona uma opção “
--shuffle“. A opção de linha de comando shuffle reordena metas e pré-requisitos para simular o não determinismo que pode ser visto durante compilações paralelas. O modo shuffle pode ser usado como uma forma de teste fuzz para compilações paralelas do GNU Make. - Outra novidade é a opção de linha de comando
--jobserver-stylee pipes nomeados em sistemas onde o mkfifo está disponível. - A exportação e desexportação de variáveis específicas de destino agora são tratadas corretamente.
- Um problema de longa data com o cache do diretório foi corrigido.
- Suporte para construir GNU Make no Microsoft Windows com o Tiny C Compiler (TCC).
em sistemas Linux ou outros expondo /proc/loadavg. O GNU Make usará a média de carga exposta para determinar o número de tarefas executáveis e evitar a necessidade de heurísticas.
Para saber mais sobre essa versão do GNU Make, acesse a nota de lançamento.
Como instalar ou atualizar o GNU Make
O GNU Make está disponível em todas as distribuições Linux, portanto, para instalar basta usar o software de gerenciamento de programas da distro.
