E foi lançado o Distrobox 1.7 com melhorias no suporte a NVIDIA, e mais, e muito mais. Confira as novidades e veja como instalar no Linux.
O projeto Distrobox é implementado como um plugin em cima do kit de ferramentas Docker ou Podman, e se destaca pela máxima simplificação de trabalho e configuração da integração do ambiente de tempo de execução com o restante do sistema.
Para criar um ambiente com uma distribuição diferente, basta executar um único comando distrobox-create sem pensar nos detalhes.
Após o lançamento, o Distrobox encaminha o diretório inicial do usuário para o contêiner, configura o acesso ao servidor X11 e Wayland para ser executado a partir do contêiner GUI, permite conectar unidades externas, adiciona saída de som, implementa o agente SSH de integração no nível do shell, D-Bus e udev.
Como resultado, o usuário pode trabalhar totalmente em outra distribuição sem sair do sistema principal.
O Distrobox afirma ser capaz de hospedar 16 distribuições, incluindo Alpine, Manjaro, Gentoo, EndlessOS, NixOS, Void, Arch, SUSE, Ubuntu, Debian, RHEL e Fedora. Qualquer kit de distribuição para o qual existam imagens no formato OCI pode ser iniciado no contêiner.
Este projeto visa trazer qualquer espaço de usuário de distribuição para qualquer outra distribuição compatível com podman ou docker, por isso é mencionado que foi escrito em POSIX sh para torná-lo o mais portátil possível e que o usuário não tenha problemas com as dependências e glibc compatibilidade de versão, além de também visar entrar no contêiner o mais rápido possível
Agora, foi lançada a nova versão do Distrobox 1.7, que se posiciona como uma ferramenta que permite instalar e executar rapidamente qualquer distribuição Linux em um container e garantir sua integração com o sistema principal.
Novidades do Distrobox 1.7
O Distrobox 1.7 vem com mudanças importantes, como suporte aprimorado para sistemas NVIDIA, suporte aprimorado para contêineres Wolfi, suporte aprimorado para contêineres raiz para aplicativos gráficos exportados, melhor suporte de sistema para contêineres iniciais, melhor gerenciamento de shell de login e suporte aprimorado ao Terminfo.
Esta versão também adiciona um novo –enter-flags ao comando distrobox-export para especificar sinalizadores distrobox extras para usar ao entrar, um novo sinalizador –hostname ao comando distrobox-create para escolher um nome de host diferente do nome da caixa, um novo novo sinalizador –unshare-groups para o comando distrobox-create para permitir o cancelamento do compartilhamento de grupos adicionais de um usuário dentro do contêiner, novos comandos distrobox-export –list-apps e –list-binaries para visualizar aplicativos e binários exportados.
Além disso, o Distrobox 1.7 adiciona conclusões zsh, altera a imagem do contêiner padrão do Fedora Linux para o Fedora Linux 39 e remove o suporte para o Fedora Linux 36, atualiza o guia de instalação do Steam Deck e melhora o suporte para o contêiner Gentoo ao adicionar o — pergunte argumento para a variável de ambiente EMERGE_DEFAULT_OPTS.
A partir desta versão, o Distrobox agora usa a variável de ambiente $XDG_CACHE_HOME para manter os arquivos de cache em $HOME/.cache/distrobox por padrão, captura o comando completo do contêiner ao exportar um aplicativo, permite que os mantenedores do pacote NixOS enviem um arquivo de configuração estático e usa o host Terminfo como substituto.
É claro que vários problemas e bugs foram resolvidos nesta atualização para que você possa ter uma experiência melhor ao executar suas distribuições GNU/Linux favoritas em contêineres dentro de seu emulador de terminal.
Para saber mais sobre essa versão, acesse a nota de lançamento.
Como instalar o DistroBox no Linux?
O Distrobox está disponível para download aqui se você quiser compilá-lo a partir dos fontes.
Se essa não é sua preferência, você terá que esperar que esta versão chegue aos repositórios de software estáveis de sua distribuição GNU/Linux favorita para atualizar e aproveitar as novas melhorias.
Mas para este caso, usaremos o método de instalação oferecido para quase todas as distribuições Linux. Para fazer isso, basta abrir um terminal e nele vamos digitar o seguinte:
curl -s https://raw.githubusercontent.com/89luca89/distrobox/main/install | sudo sh
E pronto com isso podemos começar a usar essa ferramenta.
Em relação ao seu uso, o distrobox é dividido em 8 comandos:
distrobox-create
– cria o container
distrobox-enter
– para entrar no container
distrobox-list
– para listar contêineres criados com distrobox
distrobox-rm
– para remover um contêiner criado com distrobox
distrobox-stop
– para parar um contêiner em execução criado com distrobox
distrobox-init
– o ponto de entrada do contêiner (não destinado a ser usado manualmente)
distrobox-export
– foi projetado para ser usado dentro do contêiner, útil para exportar aplicativos e serviços do contêiner para o host
distrobox-host-exec
– para executar comandos/programas do host, enquanto estiver dentro do contêiner
Por fim, se você estiver interessado em aprender mais sobre o Distrobox, saiba que o código do projeto está escrito em Shell e é distribuído sob a licença GPLv3. Você pode consultar tanto seu código-fonte, quanto seus manuais de usuário e mais informações no seguinte endereço.