E foi lançado o Distrobox 1.5 com suporte ao driver Nvidia, e muito mais. Confira as novidades e veja como instalar no Linux.
O projeto Distrobox é implementado como um plugin em cima do kit de ferramentas Docker ou Podman, e se destaca pela máxima simplificação de trabalho e configuração da integração do ambiente de tempo de execução com o restante do sistema.
Para criar um ambiente com uma distribuição diferente, basta executar um único comando distrobox-create sem pensar nos detalhes.
Após o lançamento, o Distrobox encaminha o diretório inicial do usuário para o contêiner, configura o acesso ao servidor X11 e Wayland para ser executado a partir do contêiner GUI, permite conectar unidades externas, adiciona saída de som, implementa o agente SSH de integração no nível do shell, D-Bus e udev.
Como resultado, o usuário pode trabalhar totalmente em outra distribuição sem sair do sistema principal.
O Distrobox afirma ser capaz de hospedar 16 distribuições, incluindo Alpine, Manjaro, Gentoo, EndlessOS, NixOS, Void, Arch, SUSE, Ubuntu, Debian, RHEL e Fedora. Qualquer kit de distribuição para o qual existam imagens no formato OCI pode ser iniciado no contêiner.
Este projeto visa trazer qualquer espaço de usuário de distribuição para qualquer outra distribuição compatível com podman ou docker, por isso é mencionado que foi escrito em POSIX sh para torná-lo o mais portátil possível e que o usuário não tenha problemas com as dependências e glibc compatibilidade de versão, além de também visar entrar no contêiner o mais rápido possível
Agora, foi lançada a nova versão do Distrobox 1.5, que se posiciona como uma ferramenta que permite instalar e executar rapidamente qualquer distribuição Linux em um container e garantir sua integração com o sistema principal.
Novidades do Distrobox 1.5
Sim. A nova versão do Distrobox 1.5 já foi lançada e vem com um novo site, além de melhorias implementadas na manipulação de contêineres, melhorias de pacotes, atualizações, correções de bugs e muito mais.
Esta nova versão do Distrobox 1.5 destaca o novo site fornecido pelo usuário daudix-UFO e que pode ser acessado no seguinte link.
Outra das mudanças que se destaca nesta nova versão é que o sinalizador “–additional-packages” foi adicionado ao comando “distrobox create” para adicionar pacotes diretamente durante a inicialização, e o “–unshare-netns” e “–unshare-ipc” para desabilitar o compartilhamento com o ambiente hostspace, nomes para a rede e ipc.
Além disso, no Distrobox 1.5, vale ressaltar também que foi adicionado suporte para trabalhar com GPUs NVIDIA a partir de contêineres, implementado por meio da organização do acesso aos drivers utilizados no ambiente host.
Também podemos descobrir que foi adicionado o comando “distrobox-assemble” que permite criar e remover um grupo de contêineres em modo de lote de acordo com a configuração especificada no arquivo de configuração distrobox.ini.
Por outro lado, a desinstalação do distrobox desativa a exportação de aplicativos e serviços configurados por meio do comando “distrobox export” dos contêineres para o ambiente host, além de adicionar suporte para contêineres systemd criados com o sinalizador “–additional-packages systemd”.
Das outras mudanças que se destacam nesta nova versão do Distrobox 1.5:
- Adicionado suporte para exportação por nome de aplicativo.
- A flexibilidade do mecanismo de inicialização do contêiner foi aumentada em termos da capacidade de adicionar pacotes adicionais.
- Correção no arquivo desktop com espaços.
- Corrigidos problemas de exportação com aplicativos que possuem arquivos de área de trabalho vinculados.
- Corrigidos problemas de exportação com aplicativos grandes com vários ícones.
- Corrigir problema quando um link simbólico aponta para um arquivo que não existe extras: atualize o
- versões podman e crun em extras/install-podman
- Podman foi atualizado para a versão 4.5.1 e crun para a versão 1.8.5
- Adicionado suporte root
- Declarações de depuração aparentes removidas
- Corrigido erro de digitação e chave errada para entrada na área de trabalho gerada
- Host-spawn atualizado para 1.4.1
Para saber mais sobre essa versão, acesse a nota de lançamento.
Como instalar o DistroBox no Linux?
Para quem está interessado em poder instalar esta ferramenta, deve saber que está disponível em muitos dos repositórios das principais distribuições Linux.
Mas para este caso, usaremos o método de instalação oferecido para quase todas as distribuições Linux. Para fazer isso, basta abrir um terminal e nele vamos digitar o seguinte:
curl -s https://raw.githubusercontent.com/89luca89/distrobox/main/install | sudo sh
E pronto com isso podemos começar a usar essa ferramenta.
Em relação ao seu uso, o distrobox é dividido em 8 comandos:
distrobox-create
– cria o container
distrobox-enter
– para entrar no container
distrobox-list
– para listar contêineres criados com distrobox
distrobox-rm
– para remover um contêiner criado com distrobox
distrobox-stop
– para parar um contêiner em execução criado com distrobox
distrobox-init
– o ponto de entrada do contêiner (não destinado a ser usado manualmente)
distrobox-export
– foi projetado para ser usado dentro do contêiner, útil para exportar aplicativos e serviços do contêiner para o host
distrobox-host-exec
– para executar comandos/programas do host, enquanto estiver dentro do contêiner
Por fim, se você estiver interessado em aprender mais sobre o Distrobox, saiba que o código do projeto está escrito em Shell e é distribuído sob a licença GPLv3. Você pode consultar tanto seu código-fonte, quanto seus manuais de usuário e mais informações no seguinte endereço.