E foi lançado o Distrobox 1.3 com o novo comando distrobox-host-exec, e muito mais. Confira as novidades e veja como instalar no Linux.
O projeto Distrobox é implementado como um plugin em cima do kit de ferramentas Docker ou Podman, e se destaca pela máxima simplificação de trabalho e configuração da integração do ambiente de tempo de execução com o restante do sistema.
Para criar um ambiente com uma distribuição diferente, basta executar um único comando distrobox-create sem pensar nos detalhes.
Após o lançamento, o Distrobox encaminha o diretório inicial do usuário para o contêiner, configura o acesso ao servidor X11 e Wayland para ser executado a partir do contêiner GUI, permite conectar unidades externas, adiciona saída de som, implementa o agente SSH de integração no nível do shell, D-Bus e udev.
Como resultado, o usuário pode trabalhar totalmente em outra distribuição sem sair do sistema principal.
O Distrobox afirma ser capaz de hospedar 16 distribuições, incluindo Alpine, Manjaro, Gentoo, EndlessOS, NixOS, Void, Arch, SUSE, Ubuntu, Debian, RHEL e Fedora. Qualquer kit de distribuição para o qual existam imagens no formato OCI pode ser iniciado no contêiner.
Este projeto visa trazer qualquer espaço de usuário de distribuição para qualquer outra distribuição compatível com podman ou docker, por isso é mencionado que foi escrito em POSIX sh para torná-lo o mais portátil possível e que o usuário não tenha problemas com as dependências e glibc compatibilidade de versão, além de também visar entrar no contêiner o mais rápido possível
Agora, foi lançada a nova versão do Distrobox 1.3, que se posiciona como uma ferramenta que permite instalar e executar rapidamente qualquer distribuição Linux em um container e garantir sua integração com o sistema principal.
Novidades do Distrobox 1.3
A nova versão se destaca porque adiciona o comando
distrobox-host-exec
para executar comandos de um container rodando no ambiente host.
Outra mudança notável é a adição de suporte para o kit de ferramentas microdnf, bem como suporte para contêineres rodando como root (rootful).
Além disso, o suporte estendido para distribuições (Fedora-Toolbox 36, openSUSE 15.4-beta, AlmaLinux 9, Gentoo, sistemas baseados em ostree) e que melhor integração com o ambiente do sistema foi implementado, por exemplo, sincronização de fuso horário, dns e configurações de /etc/hosts.
Das outras mudanças que se destacam:
- Adicionada opção
-s
/--size
para exibir o uso do disco do contêiner - AlmaLinux 9 adicionado às distribuições de contêiner testadas
- Suporte ao gentoo corrigido
- Adicionadas ferramentas mais básicas, unminify apt-get/dnf/yum/pacman/zypper – instale langs e docs
- adicionado pinentry à lista de pacotes base
- Correção para variáveis ausentes em algumas imagens de contêiner
- monte em casa no lugar canônico para sistemas ostree.
Como instalar o DistroBox no Linux?
Para quem está interessado em poder instalar esta ferramenta, deve saber que está disponível em muitos dos repositórios das principais distribuições Linux.
Mas para este caso, usaremos o método de instalação oferecido para quase todas as distribuições Linux. Para fazer isso, basta abrir um terminal e nele vamos digitar o seguinte:
curl -s https://raw.githubusercontent.com/89luca89/distrobox/main/install | sudo sh
E pronto com isso podemos começar a usar essa ferramenta.
Em relação ao seu uso, o distrobox é dividido em 8 comandos:
distrobox-create
– cria o container
distrobox-enter
– para entrar no container
distrobox-list
– para listar contêineres criados com distrobox
distrobox-rm
– para remover um contêiner criado com distrobox
distrobox-stop
– para parar um contêiner em execução criado com distrobox
distrobox-init
– o ponto de entrada do contêiner (não destinado a ser usado manualmente)
distrobox-export
– foi projetado para ser usado dentro do contêiner, útil para exportar aplicativos e serviços do contêiner para o host
distrobox-host-exec
– para executar comandos/programas do host, enquanto estiver dentro do contêiner
Por fim, se você estiver interessado em aprender mais sobre o Distrobox, saiba que o código do projeto está escrito em Shell e é distribuído sob a licença GPLv3. Você pode consultar tanto seu código-fonte, quanto seus manuais de usuário e mais informações no seguinte endereço.