Apenas um ano e meio depois de anunciar o software, o fundador da Mighty anunciou que o desenvolvimento do Navegador Mighty será encerrado.
O Mighty foi projetado para ser um navegador da Web melhor e mais rápido… aproveitando os recursos de computação em nuvem para acelerar sua experiência online.
Mas quando a empresa anunciou um programa de acesso antecipado no ano passado, deixou muita gente coçando a cabeça. Isso ocorre porque, ao contrário da maioria dos navegadores da Web, o Mighty não é executado no seu computador local. Ele roda na nuvem.
Portanto, você precisa executar um aplicativo, para se conectar remotamente ao seu navegador. E não é grátis: os usuários precisam pagar uma assinatura mensal.
Agora, um ano e meio depois, o fundador da Mighty anunciou que estava encerrando o desenvolvimento do projeto.
Desenvolvimento do Navegador Mighty será encerrado
Em um tópico no Twitter, o fundador Suhail Doshi explica pelo menos um motivo para encerrar o negócio de navegador como serviço.
Um dos grandes é que os processadores de laptop e desktop estão melhorando no desempenho de núcleo único mais rapidamente do que os chips de servidor.
E isso significa que, embora o navegador do Mighty possa renderizar JavaScript até duas vezes mais rápido que um navegador local executado em seu computador, ele não conseguiu atingir seus objetivos de acelerar as coisas de 5 a 10 vezes mais rápido.
Em outras palavras, simplesmente não parecia que os usuários estavam obtendo um aumento de velocidade suficiente para justificar o pagamento de uma assinatura mensal.
Mas também não está claro qual seria o tamanho do mercado para uma assinatura de navegador baseada em nuvem, mesmo que fosse capaz de atingir seus benchmarks de desempenho.
Porque, nas últimas três décadas, as pessoas se acostumaram com a ideia de que, embora você possa pagar pelo serviço de Internet e acessar sites e serviços específicos na Web, os próprios navegadores? Essas não são coisas pelas quais você paga.
Enquanto isso, a empresa-mãe da Mighty ainda tem cerca de metade do financiamento que levantou e agora está se concentrando para criar uma ferramenta de arte de IA gratuita chamada Playground.
