Blog do Edivaldo - Informações e Notícias sobre Linux
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Categoria:Ubuntu
O Ubuntu é um sistema operacional livre desenvolvido pela Canonical Ltd., com versões para desktop, servidores a nuvem, e para dispositivos conectados à Internet (IOT).
É um software de código aberto que pode ser livremente utilizado e alterado.
Como tal, o Ubuntu é um sistema operacional que não tem os mesmos inconvenientes que os sistemas operacionais proprietários.
Já tinha bastante tempo que, no trabalho, eu não utilizava Linux em desktop ou Notebook (Apenas nos servidores). Daí veio parar em minhas mãos novamente um desknoteA928 (Não é nem Desktop, nem notebook) . Digo novamente, porque já usei ele a uns 4 anos atrás (aproximadamente) e cheguei a instalar um linux nele, funcionava aos trancos e barrancos. Agora tive uma surpresa, ele está funcionando muito bem com o Ubuntu 11.04.
O boot é bastante rápido (Na primeira vez que instalei era quase um minuto) e já dentro do ambiente gráfico dá pra usar normalmente como se fosse um computador atual. É incrível a evolução do Linux, em especial do Ubuntu, pois antigamente, o ambiente gráfico tornava qualquer maquina um pouco defasada, uma carroça.
Só posso dar meus parabéns a todos que tornaram esse incrível sistema operacional algo tão eficiente e bonito.
Quem conhece o universo do Linux e Unix em geral, já deve ter ouvido falar do link simbólico, ele é um pouco diferente do já conhecido arquivo de atalho do Windows (os famosos “.lnk”), porém, diferente do atalho do Windows, que aponta para um arquivo executável (seja exe, cmd, com, bat, pif), o link simbólico pode apontar para qualquer tipo de arquivo, inclusive para pastas.
Sabendo que este tipo especial de arquivo pode apontar para qualquer outro arquivo, surge obviamente uma pergunta, qual a utilidade disso? Um link simbólico pode ser uma via de acesso para programas que chamam uma determinada versão de um arquivo, dispositivo ou biblioteca, em uma situação que o usuário não tem como poder mudar essa chamada. Vejamos um exemplo: Um programa que sempre acessa a unidade de CD pelo arquivo /dev/cdrom, porém sua unidade de CD é identificada no sistema como /dev/sr0, a solução? Link simbólico, digitando o seguinte comando no aplicativo terminal:
ln -s /dev/sr0 /dev/cdrom
Um outro cenário possível, é quando o programa chama por uma biblioteca antiga e no sistema tem uma versão mais recente dela, porém, o programa não enxerga a nova biblioteca. Digamos que o programa precisa da libalgumacoisa.so.1 e no sistema existe somente a libalgumacoisa.so.2, como contornar isso? Novamente o comando ln:
ln -s libalgumacoisa.so.2 libalgumacoisa.so.1
Em resumo, o comando ln nos abre uma série de possibilidades na resolução de problemas nos sistemas Linux, devido seu incrível poder de criar e simplificar atalhos.
Esse é um exemplo de como as idéias evoluem e mudam de forma e nome.
A alguns anos atrás para instalar o Linux era preciso dar boot por disquetes e “montar” o sistema passo a passo. Daí a ideia evoluiu para sistemas prontos em imagens iso, dando boot por CD, pendrive, HD´s externos e até mesmo executar o sistema sem ter de instalar. Foi uma evolução muito grande nos ultimos anos.
Paralelo a esses eventos, existia no inicio, a necessidade de compilar os programas para poder instalar no sistema. Como eram em sua maioria softwares livres, pegava-se o código fontes e depois executava-se uma sequencia de comando (make, make install) e pronto estava instalado, para simplificar isso, criaram os sistema de pacotes, onde, o programa binário e todos seus arquivos eram empacotados e distribuidos, agora bastava o usuario executar um comando para instalar o programa.
A coisa complicava quando existiam dependências, ou seja, pra instalar um programa era preciso antes instalar outros… Daí surgiu o controle de dependências e o conjunto de softwares e base de dados utilizados para controlar tudo isso já podia ser chamado de gerenciador de pacotes.
Mais a coisa ainda dependia de CD´s ou DVD´s inteiros, o sistema sabia onde ficava cada pacote e os buscava. Convenhamos, estamos na era da Internet, depender de Mídia fisíca toda hora é um problema. Os gerenciadores de pacotes então melhoraram e passaram a baixar os programas diretamente da internet, agora para instalar um programa bastava saber o nome do programa, pesquisar o mesmo no gerenciador, marcar o pacote e clicar em aplicar, daí é só esperar o final da instalação. Mais simples que isso ainda não inventaram.
Mais onde entram as lojas de aplicativos on-line? No inicio da história do Iphone, a Apple acreditava que poderia suprir todas as necessidades de aplicativo dos usuários do aparelho apenas com webapps (programas que na verdade eram sites com aparencia de aplicação), diante disso, surgiu a necessidade de instalar alguns programas não oficiais no mesmo e alguns hackers criaram o software chamado installer e depois o Cydia, que funcionam basicamente da mesma forma que os gerenciadores de pacotes do Linux, baixando programas pré-compilados de repositórios e instalando-os no equiapamento (inclusive os pacotes do cydia tem a extensão .deb, a mesma dos pacotes Debian, Ubuntu e derivados).
Não contente com isso e precisando ter um canal de venda de softwares para sua plataforma, a Apple cria sua loja de venda de aplicativos online, tornando-se em pouco tempo um sucesso e obrigando outros fabricantes de celulares a seguirem a mesma idéia, mudando, é claro, o nome. Não que a Apple tenha sido a primeira a criar uma loja de venda de software online (a Linspire fez isso no passado), porém, devido o sucesso do empreendimento, outros passaram a abandonar mais rapidamente o sistema de venda em caixas e adotar o sistema de vendas online a médio ou longo prazo..
O Resumo de tudo isso é que as lojas de aplicativos atuais (AppStore, Windows Marketplace, Ovi Store, Android Market e cia.) são na verdade uma evolução natural de uma idéia a muito utilizada pelos chamados softwares livres. Como disse no começo, as idéias evoluem e mudam de forma e nome.
Um dos pontos fortes de se utilizar softwares livres é a vasta documentação online existente em torno dos produtos, para completar tem também os famosos howto e os tutoriais. Uma das maiores fontes desses dois tipos citados é o:
Nesse site, existem tutoriais e howto classificados por produto e feitos de uma maneira bem prática, com figuras acompanhando cada passo executado. Não são apenas documentos simples para problemas comuns, existe todo tipo de procedimento, desde uma instalação básica até uma daquelas configurações mais exóticas de programas. Vale a pena dar uma olhada, o site é organizado através de uma barra de menu no lado esquerdo, onde é possível escolher o programa, e a partir disso, os tutoriais relacionados com o mesmo.
Façam bom proveito e digam o que acharam nos comentários.
O Projeto de Lei número 607 de 2007, que trata da regulamentação do exercício da profissão de Analista de Sistemas e suas correlatas, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Informática e dá outras providências, finalmente recebeu relatório positivo na Comissão de Constituição e Justiça (com correções), recentemente publicado em 09/07/2009.
Vale ressaltar que este projeto está tramitando desde 2007 e só agora foi avaliado. Resta saber quanto tempo mais vai demorar para se transformar em lei, já que pra ser avaliado perante a constituição demorou tanto.
Deixando de lado a polêmica morosidade dos nossos legisladores, fica as perguntas aos leitores deste blog:
Essa lei vai ajudar ou atrapalhar a vida dos profissionais de informática?
A atividade terá mais valorização ou mais cobranças?
O mercado de trabalho finalmente irá entender a complexidade e a importância do profissional de informática nos negócios?
Comentem, esse assunto é do interesse de todos nós.
“Atentos ao lançamento da versão 9.04 do Ubuntu, diversos leitores do G1 pediram testes desse novo sistema operacional. Instalei e testei a novidade durante alguns dias e é sobre isso que escreverei nesta coluna. ”
Em mais uma matéria sobre o Ubuntu no site G1, Fernando Panissi fala da nova versão 9.04, fazendo uma passagem pelas novidades que a acompanham. Leitura obrigatória para curiosos e fãs do Ubuntu.
Dando continuidade a nossa lista de ferramentas livres de monitoramento de servidores e rede, apresento hoje o
Descrição :
Segundo o site oficial do software:
“O ZABBIX oferece monitoramento avançado, alerta e visualização. Recursos que hoje estão ausentes em outros sistemas de monitorização, mesmo alguns das melhores opções comerciais.”
É uma ferramenta criada para monitorar a performance e a disponibilidade dos ativos de uma rede, ele contempla funcionalidades vindas do Nagios e do Cacti tornado-o uma das mais completas opções para obter informações sobre servidores, switchs, roteadores, etc.
O UOL Tecnologia fez uma pequena análise do novissímo Ubuntu 9.04 e afirma que o mesmo já está perto de ser considerado um forte concorrente ao Windows e MACOS. Polêmicas a parte, a nova versão do Ubuntu investe bastante nos quesitos, velocidade e usabilidade, além da aparência.