Blog do Edivaldo - Informações e Notícias sobre Linux
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Já tinha bastante tempo que, no trabalho, eu não utilizava Linux em desktop ou Notebook (Apenas nos servidores). Daí veio parar em minhas mãos novamente um desknoteA928 (Não é nem Desktop, nem notebook) . Digo novamente, porque já usei ele a uns 4 anos atrás (aproximadamente) e cheguei a instalar um linux nele, funcionava aos trancos e barrancos. Agora tive uma surpresa, ele está funcionando muito bem com o Ubuntu 11.04.
O boot é bastante rápido (Na primeira vez que instalei era quase um minuto) e já dentro do ambiente gráfico dá pra usar normalmente como se fosse um computador atual. É incrível a evolução do Linux, em especial do Ubuntu, pois antigamente, o ambiente gráfico tornava qualquer maquina um pouco defasada, uma carroça.
Só posso dar meus parabéns a todos que tornaram esse incrível sistema operacional algo tão eficiente e bonito.
O software cliente do Totvs Microsiga Protheus é responsável por iniciar uma conexão com o servidor, iniciar a autenticação do usuário no servidor e por fim, servir de interface para o usuário acessaros módulos e rotinas do sistema. Nesse capítulo será feita a instalação do cliente e a primeira conexão ao servidor.
5.2 – Instalando
Antes de executar a aplicação cliente do protheus será preciso atualizar a pasta smartclient, para isso, será preciso primeiro baixar um arquivo no site da Totvs, acessando o seguinte endereço:
http://suporte.totvs.com/download
Procure por “Binário TOTVSTec” e baixe o arquivo compactado correspondente ao cliente (algo como, aa-mm-dd-p10-smartclientlinux.zip). Com o arquivo baixado, descompacte-o, Assim:
unzip Binário TOTVSTec.zip
unzip aammddp10smartclientlinux.zip
tar xvzf totvssmartclient.tar.z -C /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/smartclient/
5.3 – Configurando
Ir para a pasta smartclient:
cd /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/smartclient
Editar o arquivo totvssmartclient.ini, para que fique assim:
Agora, basta inicializar o servidor totvssrvlinux e o totvsdbaccess (caso eles não estejam sendo executados); /etc/init.d/protheus10 start
E finalmente, executar o cliente, assim:
./totvssmartclient
Nessa instalação, não haverá um servidor de licenças, por isso, o sistema iniciará usando a Empresa “teste”, então, deixe o campo senha em branco e clique em confirmar.
A primeira coisa que o sistema faz é Atualizar o arquivos de helps, aguarde (isso pode demorar um pouco):
Feita a atualização de helps do sistema, é solicitado a localização da empresa usuária, no caso dessa instalação, escolha “Brasil”:
Depois o sistema mostra uma tela pedindo a localização da pasta de dados (isso é aplicável apenas em instalações que usam DBF como banco, mas o smartclient pede assim mesmo), aponte para a pasta data, conforme a figura:
Feito isso, o sistema começa a criar as tabelas de sistema:
E pronto, já está aberta a tela principal do smartclient.
Caso queira dar acesso nas estações windows, basta baixar o arquivo do cliente Windows e instalar numa pasta do servidor, compartilhar essa pasta na rede e colocar o ip do servidor no item “Server” do arquivo totvssmartclient.ini.
CAPITULO 4 – SERVIDOR DE APLICAÇÃO – TOTVSAPPSERVER
4.1 – INTRODUÇÃO
Nessa etapa da instalação, será mostrado como instalar, configurar e executar o servidor de aplicações do Totvs Microsiga Protheus, O Totvs AppServer funciona basicamente como um servidor que escuta solicitações em uma porta TCP/IP, ao receber uma conexão ele atende e executa a autenticação do usuário e posteriormente passa a dar acesso aos módulos através do aplicativo cliente (Objeto do próximo capítulo). Os processamentos e rotinas ficam na aplicação servidora, oferecendo aos usuários uma arquitetura que coloca todo serviço pesado no servidor, diminuindo o trafego na rede e a necessidade de estações muito potentes.
4.2 – INSTALANDO
Antes de iniciar o processo, é preciso ter em mão os discos de instalação do software e as devidas licenças, sejam software ou hardware (hardlock). Insira o disco rotulado “Aplicativo Linux” na unidade de CD/DVD e caso o sistema não monte automaticamente, use o comando: mount /dev/cdrom -o exec
Como está sendo usando o Debian nessa instalação e a Totvs disponibiliza apenas pacotes para Linux no formato RPM (Padrão especifico para RedRat), será necessário instalar o aplicativo alien, para converter os pacotes RPM para o formato deb, para isso, digite o comando: apt-get install alien
Com o alien instalado, já é possível fazer a conversão dos arquivos com o comando: alien /media/cdrom/linux/protheus10server/*.rpm
Feito isso, isso o próximo passo é instalar os pacotes usando o comando dpkg:
Use o comando abaixo para remover o diretório usr que foi criado junto com o microsiga:
rm /home/servidor/usr/ -Rf
Depois atribua as permissões de acesso à pasta:
chmod 775 /home/servidor/microsiga/ -R
4.3 – CONFIGURANDO
Vá para a pasta do servidor protheus:
cd /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/appserver/
Será necessário configurar o arquivo totvsappserver.ini com informações sobre o servidor de banco de dados (Topconnect) e outras informações necessárias a execução da aplicação servidora.
Abaixo o modelo básico que será usado nessa instalação, que deve ser colocado dentro do arquivo totvsappserver.ini: [Environment]
SourcePath=/home/servidor/microsiga/protheus10/apo/
RootPath=/home/servidor/microsiga/protheus_data/
StartPath=/system/
x2_path=
RpoDb=top
RpoLanguage=Portuguese
RpoVersion=101
Localfiles=ctree
Trace=0
localdbextension=.dtc
THEME=CLASSIC
[TotvsDBAccess]
DataBase=POSTGRES
Server=localhost
ALIAS=dadosadv
CONTYPE=TCPIP
[Drivers]
Active=TCP
[TCP]
TYPE=TCPIP
Port=1234
Para mais detalhes sobre as diversas possibilidades de configurações e topologias que podem ser usadas, favor consultar o manual de instalação do Protheus.
4.4 – EXECUTANDO
Antes de executar o servidor Protheus será preciso atualizar as pastas appserver, para isso, será preciso primeiro baixar um arquivo no site da Totvs, acessando o seguinte endereço:
http://suporte.totvs.com/download
Procure por “Binário TOTVSTec” e baixe o arquivo compactado correspondente ao servidor (algo assim aa-mm-dd-p10-appserverlinux.zip, onde aa é o ano, mm é o mês e dd é o dia do arquivo). Com o arquivo baixado, descompacte-o:
Temos quatro arquivos a serem descompactados e colocados na pasta /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/appserver/, para isso, é preciso fazer o seguinte:
tar xvzf libdtsearch.tar.gz -C /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/appserver/
tar xvzf totvssrvlinux.tar.z -C /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/appserver/
tar xvzf totvsprinter.tar.z -C /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/appserver/
tar xvzf /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/appserver/ace_6.11.tar.z -C /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/appserver/
tar xvzf /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/appserver/ace_6.20.tar.z -C /home/servidor/microsiga/protheus10/bin/appserver/
Agora, é preciso ajustar a configuração de numero máximo de arquivos do Linux, senão o Protheus dá um erro e não inicia, digite o seguinte comando:
ulimit -n 65635
Depois, acione o Totvs Application Server com o comando:
./totvssrvlinux
O resultado será assim:
Pronto, o servidor já está funcionando.
Para que o Linux inicie o serviço sempre que ligar servidor, baixe um script que automatiza essa tarefa:
CAPITULO 3 – GATEWAY DE BANCO DE DADOS – TOTVSDBACCESS
3.1 – INTRODUÇÃO
A Totvs utiliza um software que faz a função de “gateway”, ou seja, um intermediário, que fica entre a aplicação Totvs e a conexão ODBC que dá acesso ao bando de dados SQL, dessa forma, é possível ter uma única aplicação para diferentes bancos de dados SQL. Nesse capitulo será mostrado como instalar o programa Topconnect/TotvsDBaccess, sendo que, o processo de instalação é basicamente o mesmo, divergindo apenas na parte da instalação das licenças e sua aplicação, que não será abordada neste tópico.
3.2 – DOWNLOAD
Para instalar o programa é preciso primeiro baixa-lo no site da Totvs, acessando o seguinte endereço:
Essa é uma área exclusiva para clientes e para acessa-la o usuário tem de ter um login válido, quem não tiver acesso, pode conseguir uma cópia dos softwares através das franquias ou pessoal da Totvs que tenha esse acesso, é claro, para poder avaliar, se for para usar em produção, tem te comprar as devidas licencas pelo canais definidos pela Totvs.
3.3 – INSTALANDO
Para instalar o TotvsDBaccess, primeiro é necessário acessar um terminal como usuário root e depois criar um diretório base para a instalação com o comando:
mkdir /home/servidor/microsiga/dbaccess
Atente para o fato de que /home/servidor/microsiga/dbaccess é o diretório base para a instalação e pode estar localizado em outro lugar, isso pode ser modificado e está sendo usado este exemplo aqui, apenas para simplificar o procedimento.
Acesse o diretório onde foi salvo o arquivo compactado do TOTVSDBACCESS, com o comando.
cd /caminho_do_arquivo_baixado
O arquivo vem em formato zip, então é preciso instalar o zip no Linux:
apt-get install unzip
Depois, basta descompactar assim:
unzip DBAccess_TOTVSTec.zip
Feito isso, haverá um arquivo no padrao, totvsdbaccess_v.v_linux_aaaammdd.tar.gz , onde,a nomeclatura “v.v” no nome do arquivo é a versão do produto e “aaaammdd” é referente a identificação daquilo que a totvs chama de build do produto.
Agora é possível descompactar o arquivo, usando o comando:
tar xvzf totvsdbaccess_v.v_linux_aaaammdd.tar.gz -C /home/servidor/microsiga/dbaccess
Como o produto já está instalado, já é possivel executa-lo, acessando a pasta do banco a ser acessado, conforme segue:
Para Oracle:
/home/servidor/microsiga/dbaccess/oracle/
Para Informix:
/home/servidor/microsiga/dbaccess/informix/
Para outros bancos (PostgreSQL, Mysql …):
/home/servidor/microsiga/dbaccess/multi/
Vá para a pasta do servidor dbaccess (no caso do PostgreSQL, será a pasta multi): cd /home/servidor/microsiga/dbaccess/multi/
Para executa-lo use o comando: ./totvsdbaccess
3.4 – TESTANDO
Para testar a conexão do Dbaccess com o banco, deve ser usado o totvsdbmonitor (antigo topmonitor). Nessa versão, esse comando só funciona se o ambiente gráfico do linux estiver ativo, caso nao esteja, instale o Dbaccess no ambiente Windows de uma estação, execute o totvsdbmonitor e digite o ip do servidor linux na tela inicial, no campo “Servidor”.
No Linux, o mesmo pode ser executado digitando:
/home/servidor/microsiga/dbaccess/totvsdbmonitor
Na primeira tela, é possível ver diversas informações sobre o servidor Dbaccess:
Clicando na aba “Configurações” e sub aba “Gerais”, temos uma série de informações a serem preenchidas para a operacionalização do servidor (usuários e servidor de licença são as principais):
Notem que além da sub aba “Gerais”, existe uma sub aba para a configuração de cada banco de dados suportado pelo Dbaccess, clique na aba “Postgres”, depois clique no botão “novo”, para criar a configuração de acesso ao banco criado nos capitulos anteriores:
Na próxima tela, digite o nome da configuração (preferencialmente o mesmo nome do banco criado):
Criada a configuração, coloque o nome do usuário e a senha de acesso ao banco (conforme usado nos capitulos anteriores):
Agora vamos a aba “Assistentes”, onde será testada a configuração criada, clicando no botão “Validação de conexão”
A partir dessa tela, será fornecida as informações necessárias ao teste de conexão:
A primeira, o banco a ser acessado, no caso, escolha “Postgres”:
A segunda, o nome da configuração:
Se tudo estiver certo, o Dbaccess mostra a seguinte tela:
No terminal que estiver executando o Dbaccess, será exibido algo parecido com a figura abaixo:
3.5 – AS LICENÇAS
As licenças do Dbaccess são gerenciadas por um Hardlock(USB ou paralelo) ativo no servidor Protheus (servidor de licenças), sem isso, ele permite o acesso de apenas dois usuários. Para maiores informações sobre o gerenciamento de licenças do Dbaccess, favor consultar o pessoal da Totvs através do suporte técnico.
Para que o Totvs Microsiga Protheus possa se comunicar com um banco de dados SQL, é utilizado um programa intermediário (Dbaccess), que se comunica com uma fonte dados ODBC e, esta por sua vez, acessa o banco de dados, criando assim, um método que permite ao Protheus acessar boa parte dos bancos de dados SQL com apenas uma versão do programa e manter a compatibilidade com o padrão DBF (Que era a base do sistema no inicio da sua historia).
Nessa segunda etapa, será preparado o ambiente ODBC no servidor Linux, para que posteriormente o Dbacces possa acessar a base de dados criada anteriormente. O primeiro passo é instalar o UnixODBC e o Driver ODBC do PostgreSQL
2.2 – Instalando o UnixODBC e o suporte a ODBC do PostgreSQL
Antes de instalar o suporte a odbc para PostgreSQL oficial da distribuição utilizada neste tutorial, é preciso colocar o pacote odbc compatível com o Dbaccess da Totvs (infelizmente o programa da Totvs ainda carrega suporte a uma biblioteca muito antiga para acesso odbc ao PostgreSQL), vamos torcer (ou reclamar) para que a Totvs atualize esse suporte, pois para os outros bancos o suporte é bem mais atualizado.
A primeira coisa a fazer é baixar um pacote odbc (32 Bits) compatível com Totvsdbacces usando o comando:
Agora é preciso saber onde foi instalado o arquivo de setup do Driver ODBC do PostgreSQL com o seguinte comando:
find / -iname libodbcpsql*
Possivelmente, o resultado será:
/usr/lib/odbc/libodbcpsqlS.so
Essa informação é necessária para o próximo passo, onde será adicionado um driver ao sistema e criada a conexão ODBC ao banco,
2.3 – Adicionando o Driver PostgreSQL no UnixODBC
Para adicionar o Driver ODBC do PostgreSQL, é preciso criar um arquivo chamado driverpg, com o seguinte conteúdo:
[PostgreSQL]
Description = PostgreSQL driver for Linux & Win32
Driver = /usr/lib/libpsqlodbc.so
Setup = /usr/lib/odbc/libodbcpsqlS.so
FileUsage = 1
Feito isso, digite o seguinte comando:
odbcinst -i -d -f driverpg
Este comando coloca o “Driver” ODBC do PostgreSQL disponível no sistema, copiando as informações do arquivo driverpg para o arquivo de sistema /etc/odbcinst.ini
Para conferir se gravou corretamente, digite:
cat /etc/odbcinst.ini
2.4 – Adicionando uma conexão ODBC
Para adicionar a conexão, é preciso criar um arquivo chamado conexaopg, com o seguinte conteúdo (atenção para os itens que devem ser alterados conforme sua configuração):
[ODBC Data Sources]
dadosadv=Base de dados do protheus
[dadosadv]
Servername=localhost
Username=protheus
Password=senha
Database=dadosadv
Driver=PostgreSQL
Port=5432
ReadOnly=0
MaxLongVarcharSize=2000
Atenção!Os dados acima devem ser preenchidos observando os seguintes itens:
Servername: Deve ser colocado “localhost”, se o SGBD esteja na mesma maquina do protheus ou o ip da maquina onde está o SGBD, caso esteja em outra maquina; Username: Aqui deve ser colocado o nome de usuário criado no capitulo 1; Password: A senha do usuário acima; Database: O nome do banco de dados também criado no capitulo 1;
Depois, digite: odbcinst -i -s -f conexaopg
Este comando coloca a “Conexão” ODBC do PostgreSQL disponível no sistema, copiando as informações do arquivo conexaopg para o arquivo de sistema /root/.odbc.ini
Para conferir se gravou corretamente, digite: cat /root/.odbc.ini
2.5 – Testando a conexão
Para saber se está tudo funcionando, digite: isql dadosadv
Se aparecer uma tela assim:
Então, deu tudo certo, basta digitar quit e depois a tecla enter para sair do ambiente de teste.
No próximo capitulo o foco será na instalação e configuração do Dbaccess, aguardem.
CAPITULO 1 – S.O. DO SERVIDOR E BANCO DE DADOS SQL – DEBIAN E POSTGRESQL
1.1 – Instalando o S.O. do servidor
Nessa primeira fase será instalado o sistema operacional do servidor e o software de banco de dados, neste caso, o PostgreSQL. O sistema operacional a ser instalado é o Debian e por ser um sistema bastante divulgado, com diversos tutoriais na internet ensinando como fazer a instalação, não será preciso repetir esses passos aqui, por isso, recomendo os links abaixo para fazer o processo, esse tutorial é bem completo e aborda as diversas opções e questões técnicas relacionadas ao processo.
Feita a instalação do servidor vamos fazer a instalação do SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados), em um terminal, logado como root digite:
apt-get update && apt-get install postgresql
1.3 – Criando um usuário no SGBD
Agora é necessário criar um usuário para que o Protheus possa usar na comunicação com o banco, para isso, é preciso digitar e responder conforme abaixo:
su - postgres -s /bin/bash -c "/usr/bin/createuser protheus"
A nova role poderá criar um super-usuário? (s/n) n
A nova role poderá criar bancos de dados? (s/n) s
A nova role poderá criar novas roles? (s/n) s
1.4 – Criando o banco de dados
Em meus primeiros testes tive que optar por criar o banco usando a codificação LATIN1, pois o Totvsdbaccess falhou ao conectar um banco usando UTF-8, sendo assim, é hora de criar o banco de dados, com o comando:
su - postgres -s /bin/bash -c "/usr/bin/createdb dadosadv --encoding=LATIN1"
Se ao executar o comando acima, o sistema retornar o erro abaixo: createdb: criação do banco de dados falhou: ERRO: codificação LATIN1 não corresponde a configuração regional do servidor pt_BR.UTF-8
DETAIL: A definição de LC_TYPE do servidor requer codificação UTF8.
Será preciso executar a sequencia de comandos abaixo, para resolver essa incompatibilidade de codificação:
Observação: as linhas 6 e 7 são um unico comando.
Depois, é só voltar ao passo 1.3:
1.5 – Colocando uma senha no usuário
Depois de criado o banco precisamos criar uma senha para nosso usuário, isso é feito conectando-se ao banco:
su - postgres -s /bin/bash -c "/usr/bin/psql dadosadv"
Já conectado ao banco, digita-se:
dadosadv=# alter user protheus with encrypted password 'senha';
dadosadv=# \q
E está pronto, no próximo capitulo dessa saga, será criado o ambiente ODBC, para que o Protheus, através do Dbaccess, possa conectar no banco de dados.
Quer instalar o Microsiga Protheus com PostgreSQL no Linux? Veja aqui como fazer isso
Com o primeiro capitulo de nossa aventura já pronto, disponibilizo o esboço do roteiro para que os leitores possam se orientar, chamo de “esboço” por causa da possibilidade de ter que voltar e alterar uma parte ou até mesmo a seqüência dos procedimentos, pois, no final de toda a saga irei juntar todos os capítulos e colocá-los em uma única área para ficar como arquivo, que poderá até mesmo ser atualizado conforme as tecnologias envolvidas evoluam.
Tudo será feito baseado nas diferentes áreas tecnológicas que compõem o software da Totvs e distribuídos da seguinte forma:
Lembrando que à medida que for sendo desenvolvido estes capítulos ou adicionados novos, irei atualizar esse roteiro, tudo depende de como irá se desenrolar os passos e das sugestões dos leitores.
Já faz um bom tempo desde que fiz um tutorial sobre como instalar o Microsiga Protheus com PostgreSQL no Linux, por isso, sabendo que muita coisa mudou daqueles dias até hoje (protheus, Linux, Postgresql, Topconnect e todos os softwares envolvidos sofreram diversas atualizações, isso sem citar o hardware utilizado), resolvi refazer esse tutorial de uma forma mais clara e atualizada.
O tutorial será dividido em etapas para ficar mais focado em cada área que compõe essa solução de ERP, pretendo com isso, descomplicar o máximo possível esse procedimento, algo que não é uma tarefa fácil. Tenho que acresentar que a culpa dessa complexidade não é do software, é uma conseqüência da quantidade de opções de utilização de sistemas operacionais, banco de dados e arquiteturas, que o ERP disponibiliza (algo que é muito bom).
Ao final de todos os tutoriais, farei uma revisão de tudo que foi feito e dependendo do feedback dos leitores (conto com as criticas e sugestões de vocês), posso até mesmo voltar e modificar os conteúdos, para enfim, tornar esses tutoriais, documentos de referência para quem quer se aventurar nesse procedimento.
Espero que com esse trabalho, torne-se mais simples a instalação do Microsiga e Linux (pois a documentação sobre esse procedimento é bastante escassa por parte do fabricante) e os administradores desse ERP possam ter mais uma opção de instalação.
Aguardem nos próximos dias o inicio dessa aventura…
Quem conhece o universo do Linux e Unix em geral, já deve ter ouvido falar do link simbólico, ele é um pouco diferente do já conhecido arquivo de atalho do Windows (os famosos “.lnk”), porém, diferente do atalho do Windows, que aponta para um arquivo executável (seja exe, cmd, com, bat, pif), o link simbólico pode apontar para qualquer tipo de arquivo, inclusive para pastas.
Sabendo que este tipo especial de arquivo pode apontar para qualquer outro arquivo, surge obviamente uma pergunta, qual a utilidade disso? Um link simbólico pode ser uma via de acesso para programas que chamam uma determinada versão de um arquivo, dispositivo ou biblioteca, em uma situação que o usuário não tem como poder mudar essa chamada. Vejamos um exemplo: Um programa que sempre acessa a unidade de CD pelo arquivo /dev/cdrom, porém sua unidade de CD é identificada no sistema como /dev/sr0, a solução? Link simbólico, digitando o seguinte comando no aplicativo terminal:
ln -s /dev/sr0 /dev/cdrom
Um outro cenário possível, é quando o programa chama por uma biblioteca antiga e no sistema tem uma versão mais recente dela, porém, o programa não enxerga a nova biblioteca. Digamos que o programa precisa da libalgumacoisa.so.1 e no sistema existe somente a libalgumacoisa.so.2, como contornar isso? Novamente o comando ln:
ln -s libalgumacoisa.so.2 libalgumacoisa.so.1
Em resumo, o comando ln nos abre uma série de possibilidades na resolução de problemas nos sistemas Linux, devido seu incrível poder de criar e simplificar atalhos.
Os chamados “tablet’s”, não são um produto novo, porém, depois do lançamento do Ipad pela Apple, alguns fabricantes resolveram produzir os seus. Alguns apenas prometeram e outros já lançaram, como a Samsung e a RIM, partindo dessa informação, o site macword fez uma matéria intitulada “Batalha de tablets: iPad x PlayBook x Galaxy Tab”, onde é exibida uma figura com o comparativo de caracteristicas dos três aparelhos.
Qual a importância dessa batalha para o nosso cotidiano? Novos horizontes e suas consequências. Esse novo mercado que ainda está engatinhando, irá expandir muito mais o mercado mobile, que, como já falei antes, é a próxima plataforma. Diante da conjuntura atual (internet, informações na palma da mão, convergência de equipamentos, redes sociais e muitos outros aspectos), a mobilidade torna-se o centro da atenção de todos por ter o poder de levar a informação a qualquer lugar (ou quase) e consequentemente torna qualquer nova ferramenta que facilite isso, algo a ser levado a sério.
E no panorama atual, tablet já não pode mas ser considerado “modismo”, já se tornou um fato e uma nova categoria de hardware estabelecida. Resta apenas o amadurecimento das opções existentes, algo que irá se desenrolar nos próximos anos, esse amadurecimento se dará tanto no ambito do hardware quando do software, esse ultimo, aliás, é um dos fatores que mais tem pesado no sucesso ou fracasso da categoria, pois uma inteface para tablet não pode simplesmente ser uma adaptação da interface desktop que estamos acostumados, precisa ser uma interface que simplifique a vida e a experiência do usuário com o equipamento.
Para complementar, segue mais alguns links sobre o desenrolar dessa história:
Uma das grandes vantagens das licenças de software livre (pelo menos do ponto de vista do usuário),é que, embora mantenha-se os direitos do autor, o software passa a ser publico. Entendam, não que o autor deixe de ser o dono do software. Imaginem que o autor resolve fechar o programa, ou por uma razão qualquer (dificuldade financeira, morte e etc…) não consegue mais manter o programa e atualiza-lo, nada impede que qualquer grupos, pessoas ou empresas possam dar continuidade (desde que respeitadas as clausulas da licença), pois o acesso livre ao código fonte do programa, dá esse poder aos usuários.
Uma situação próxima disso está acontecendo atualmente, depois que a comunidade ficou desconfiada das intenções da Oracle em relação ao futuro dos seus softwares livres (openoffice, java e outros). Algumas empresas (BROffice, Google, Novell e Red Hat) estão patrocinado a organização europeia sem fins lucrativos Document Foundation, para criar um fork do projeto OpenOffice chamado LibreOffice. A idéia já tem o apoio de algumas entidades do mundo opensource como Free Software Foundation, a OSI, a OASIS, a Canonical, as britânicas credativ e Collabora e a GNOME Foundation.
Esse fork será uma bela demonstração do poder dos usuários e incentivadores sobre a produção de um software livre e forçará a Oracle a rever suas idéias sobre como produzir esse tipo de software.
Esse é um exemplo de como as idéias evoluem e mudam de forma e nome.
A alguns anos atrás para instalar o Linux era preciso dar boot por disquetes e “montar” o sistema passo a passo. Daí a ideia evoluiu para sistemas prontos em imagens iso, dando boot por CD, pendrive, HD´s externos e até mesmo executar o sistema sem ter de instalar. Foi uma evolução muito grande nos ultimos anos.
Paralelo a esses eventos, existia no inicio, a necessidade de compilar os programas para poder instalar no sistema. Como eram em sua maioria softwares livres, pegava-se o código fontes e depois executava-se uma sequencia de comando (make, make install) e pronto estava instalado, para simplificar isso, criaram os sistema de pacotes, onde, o programa binário e todos seus arquivos eram empacotados e distribuidos, agora bastava o usuario executar um comando para instalar o programa.
A coisa complicava quando existiam dependências, ou seja, pra instalar um programa era preciso antes instalar outros… Daí surgiu o controle de dependências e o conjunto de softwares e base de dados utilizados para controlar tudo isso já podia ser chamado de gerenciador de pacotes.
Mais a coisa ainda dependia de CD´s ou DVD´s inteiros, o sistema sabia onde ficava cada pacote e os buscava. Convenhamos, estamos na era da Internet, depender de Mídia fisíca toda hora é um problema. Os gerenciadores de pacotes então melhoraram e passaram a baixar os programas diretamente da internet, agora para instalar um programa bastava saber o nome do programa, pesquisar o mesmo no gerenciador, marcar o pacote e clicar em aplicar, daí é só esperar o final da instalação. Mais simples que isso ainda não inventaram.
Mais onde entram as lojas de aplicativos on-line? No inicio da história do Iphone, a Apple acreditava que poderia suprir todas as necessidades de aplicativo dos usuários do aparelho apenas com webapps (programas que na verdade eram sites com aparencia de aplicação), diante disso, surgiu a necessidade de instalar alguns programas não oficiais no mesmo e alguns hackers criaram o software chamado installer e depois o Cydia, que funcionam basicamente da mesma forma que os gerenciadores de pacotes do Linux, baixando programas pré-compilados de repositórios e instalando-os no equiapamento (inclusive os pacotes do cydia tem a extensão .deb, a mesma dos pacotes Debian, Ubuntu e derivados).
Não contente com isso e precisando ter um canal de venda de softwares para sua plataforma, a Apple cria sua loja de venda de aplicativos online, tornando-se em pouco tempo um sucesso e obrigando outros fabricantes de celulares a seguirem a mesma idéia, mudando, é claro, o nome. Não que a Apple tenha sido a primeira a criar uma loja de venda de software online (a Linspire fez isso no passado), porém, devido o sucesso do empreendimento, outros passaram a abandonar mais rapidamente o sistema de venda em caixas e adotar o sistema de vendas online a médio ou longo prazo..
O Resumo de tudo isso é que as lojas de aplicativos atuais (AppStore, Windows Marketplace, Ovi Store, Android Market e cia.) são na verdade uma evolução natural de uma idéia a muito utilizada pelos chamados softwares livres. Como disse no começo, as idéias evoluem e mudam de forma e nome.