Rhys Davies da Canonical publicou um artigo em que praticamente a Canonical convidou os usuários do Windows 7 a migrarem para o Ubuntu. Confira os detalhes do convite.
O fim do suporte do Windows 7 é o momento perfeito para que todos comecem a perseguir usuários, e, sem surpresa, a Canonical, fabricante do Ubuntu, é mais uma representante do mundo Linux que tenta provar que vale a pena mudar de plataforma.
Canonical convidou os usuários do Windows 7 a migrarem para o Ubuntu
Rhys Davies, gerente de produto da Canonical, explicou que os usuários do Windows 7 podem “comprar um novo computador para poder executar uma versão mais do Windows” ou simplesmente instalar o Ubuntu, que não requer outras atualizações de hardware.
Davies destaca ainda alguns dos aplicativos que fazem a transição do Windows 7 para o Ubuntu da maneira mais suave possível, incluindo Google Chrome, Spotify, Blender e o próprio Skype da Microsoft.
“Com esses aplicativos, a maioria dos usuários de PC poderá funcionar normalmente. Você pode continuar pesquisando na web, ouvindo música, assistindo filmes, conversando com seus amigos e baixando novos aplicativos.”
A segurança também é uma das áreas em que o Ubuntu se destaca, explica a Canonical, e o sistema operacional é atualizado “em segundo plano para manter seu computador seguro por padrão”.
“Toda linha de código é cuidadosamente revisada e examinada pela Canonical ou por um membro da comunidade. O código não é implementado até que funcione como deveria e é verificado quanto a vulnerabilidades. Há funcionários em tempo integral na Canonical procurando ativamente bugs e vulnerabilidades.”
- Como instalar o jogo Combined! no Linux via Flatpak
- Como instalar o driver para o controle do Xbox no Ubuntu
- Como instalar o NeoGeo Pocket Emulator no Linux via Snap
- Como instalar o jogo Space Station 14 no Linux via Flatpak
Linux ainda está atrás do Windows em termos de participação de mercado
O Linux há muito é considerado uma alternativa valiosa para o Windows, mas infelizmente, apesar dos esforços para convencer mais usuários a mudar, sua participação no mercado permanece relativamente baixa.
Por exemplo, os dados fornecidos pelo NetMarketShare para o mês de dezembro de 2019 indicam que o Windows alimentou um total de 86,84% dos computadores por aí, seguido pelo macOS com 11,09%. O Linux ficou para trás com apenas 1,61% de participação de mercado.
Em contrapartida, o Linux está presente na grande maioria dos supercomputadores, servidores e até mesmo servidores virtuais de hospedagens de sites e outros serviços online. Esse cenário, além de ser mais complexo, é altamente exigente no quesito tolerância a falhas e segurança.
Resta ver se a participação de mercado do Linux aumenta após a morte do Windows 7, principalmente porque alguns usuários podem recusar a atualização para o Windows 10 devido à necessidade de investimentos adicionais em hardware.