Blog do Edivaldo - Informações e Notícias sobre Linux
Um site que descomplica o Linux com notícias, tutoriais e informações sobre Ubuntu, Debian, Mint, Fedora, openSUSE, Arch, hardware, tecnologia, e mais.
Autor:Edivaldo Brito
Edivaldo Brito é analista de sistemas, gestor de TI, blogueiro e também um grande fã de sistemas operacionais, banco de dados, software livre, redes, programação, dispositivos móveis e tudo mais que envolve tecnologia.
Já faz um bom tempo desde que fiz um tutorial sobre como instalar o Microsiga Protheus com PostgreSQL no Linux, por isso, sabendo que muita coisa mudou daqueles dias até hoje (protheus, Linux, Postgresql, Topconnect e todos os softwares envolvidos sofreram diversas atualizações, isso sem citar o hardware utilizado), resolvi refazer esse tutorial de uma forma mais clara e atualizada.
O tutorial será dividido em etapas para ficar mais focado em cada área que compõe essa solução de ERP, pretendo com isso, descomplicar o máximo possível esse procedimento, algo que não é uma tarefa fácil. Tenho que acresentar que a culpa dessa complexidade não é do software, é uma conseqüência da quantidade de opções de utilização de sistemas operacionais, banco de dados e arquiteturas, que o ERP disponibiliza (algo que é muito bom).
Ao final de todos os tutoriais, farei uma revisão de tudo que foi feito e dependendo do feedback dos leitores (conto com as criticas e sugestões de vocês), posso até mesmo voltar e modificar os conteúdos, para enfim, tornar esses tutoriais, documentos de referência para quem quer se aventurar nesse procedimento.
Espero que com esse trabalho, torne-se mais simples a instalação do Microsiga e Linux (pois a documentação sobre esse procedimento é bastante escassa por parte do fabricante) e os administradores desse ERP possam ter mais uma opção de instalação.
Aguardem nos próximos dias o inicio dessa aventura…
Quem conhece o universo do Linux e Unix em geral, já deve ter ouvido falar do link simbólico, ele é um pouco diferente do já conhecido arquivo de atalho do Windows (os famosos “.lnk”), porém, diferente do atalho do Windows, que aponta para um arquivo executável (seja exe, cmd, com, bat, pif), o link simbólico pode apontar para qualquer tipo de arquivo, inclusive para pastas.
Sabendo que este tipo especial de arquivo pode apontar para qualquer outro arquivo, surge obviamente uma pergunta, qual a utilidade disso? Um link simbólico pode ser uma via de acesso para programas que chamam uma determinada versão de um arquivo, dispositivo ou biblioteca, em uma situação que o usuário não tem como poder mudar essa chamada. Vejamos um exemplo: Um programa que sempre acessa a unidade de CD pelo arquivo /dev/cdrom, porém sua unidade de CD é identificada no sistema como /dev/sr0, a solução? Link simbólico, digitando o seguinte comando no aplicativo terminal:
ln -s /dev/sr0 /dev/cdrom
Um outro cenário possível, é quando o programa chama por uma biblioteca antiga e no sistema tem uma versão mais recente dela, porém, o programa não enxerga a nova biblioteca. Digamos que o programa precisa da libalgumacoisa.so.1 e no sistema existe somente a libalgumacoisa.so.2, como contornar isso? Novamente o comando ln:
ln -s libalgumacoisa.so.2 libalgumacoisa.so.1
Em resumo, o comando ln nos abre uma série de possibilidades na resolução de problemas nos sistemas Linux, devido seu incrível poder de criar e simplificar atalhos.
Os chamados “tablet’s”, não são um produto novo, porém, depois do lançamento do Ipad pela Apple, alguns fabricantes resolveram produzir os seus. Alguns apenas prometeram e outros já lançaram, como a Samsung e a RIM, partindo dessa informação, o site macword fez uma matéria intitulada “Batalha de tablets: iPad x PlayBook x Galaxy Tab”, onde é exibida uma figura com o comparativo de caracteristicas dos três aparelhos.
Qual a importância dessa batalha para o nosso cotidiano? Novos horizontes e suas consequências. Esse novo mercado que ainda está engatinhando, irá expandir muito mais o mercado mobile, que, como já falei antes, é a próxima plataforma. Diante da conjuntura atual (internet, informações na palma da mão, convergência de equipamentos, redes sociais e muitos outros aspectos), a mobilidade torna-se o centro da atenção de todos por ter o poder de levar a informação a qualquer lugar (ou quase) e consequentemente torna qualquer nova ferramenta que facilite isso, algo a ser levado a sério.
E no panorama atual, tablet já não pode mas ser considerado “modismo”, já se tornou um fato e uma nova categoria de hardware estabelecida. Resta apenas o amadurecimento das opções existentes, algo que irá se desenrolar nos próximos anos, esse amadurecimento se dará tanto no ambito do hardware quando do software, esse ultimo, aliás, é um dos fatores que mais tem pesado no sucesso ou fracasso da categoria, pois uma inteface para tablet não pode simplesmente ser uma adaptação da interface desktop que estamos acostumados, precisa ser uma interface que simplifique a vida e a experiência do usuário com o equipamento.
Para complementar, segue mais alguns links sobre o desenrolar dessa história:
Uma das grandes vantagens das licenças de software livre (pelo menos do ponto de vista do usuário),é que, embora mantenha-se os direitos do autor, o software passa a ser publico. Entendam, não que o autor deixe de ser o dono do software. Imaginem que o autor resolve fechar o programa, ou por uma razão qualquer (dificuldade financeira, morte e etc…) não consegue mais manter o programa e atualiza-lo, nada impede que qualquer grupos, pessoas ou empresas possam dar continuidade (desde que respeitadas as clausulas da licença), pois o acesso livre ao código fonte do programa, dá esse poder aos usuários.
Uma situação próxima disso está acontecendo atualmente, depois que a comunidade ficou desconfiada das intenções da Oracle em relação ao futuro dos seus softwares livres (openoffice, java e outros). Algumas empresas (BROffice, Google, Novell e Red Hat) estão patrocinado a organização europeia sem fins lucrativos Document Foundation, para criar um fork do projeto OpenOffice chamado LibreOffice. A idéia já tem o apoio de algumas entidades do mundo opensource como Free Software Foundation, a OSI, a OASIS, a Canonical, as britânicas credativ e Collabora e a GNOME Foundation.
Esse fork será uma bela demonstração do poder dos usuários e incentivadores sobre a produção de um software livre e forçará a Oracle a rever suas idéias sobre como produzir esse tipo de software.
Esse é um exemplo de como as idéias evoluem e mudam de forma e nome.
A alguns anos atrás para instalar o Linux era preciso dar boot por disquetes e “montar” o sistema passo a passo. Daí a ideia evoluiu para sistemas prontos em imagens iso, dando boot por CD, pendrive, HD´s externos e até mesmo executar o sistema sem ter de instalar. Foi uma evolução muito grande nos ultimos anos.
Paralelo a esses eventos, existia no inicio, a necessidade de compilar os programas para poder instalar no sistema. Como eram em sua maioria softwares livres, pegava-se o código fontes e depois executava-se uma sequencia de comando (make, make install) e pronto estava instalado, para simplificar isso, criaram os sistema de pacotes, onde, o programa binário e todos seus arquivos eram empacotados e distribuidos, agora bastava o usuario executar um comando para instalar o programa.
A coisa complicava quando existiam dependências, ou seja, pra instalar um programa era preciso antes instalar outros… Daí surgiu o controle de dependências e o conjunto de softwares e base de dados utilizados para controlar tudo isso já podia ser chamado de gerenciador de pacotes.
Mais a coisa ainda dependia de CD´s ou DVD´s inteiros, o sistema sabia onde ficava cada pacote e os buscava. Convenhamos, estamos na era da Internet, depender de Mídia fisíca toda hora é um problema. Os gerenciadores de pacotes então melhoraram e passaram a baixar os programas diretamente da internet, agora para instalar um programa bastava saber o nome do programa, pesquisar o mesmo no gerenciador, marcar o pacote e clicar em aplicar, daí é só esperar o final da instalação. Mais simples que isso ainda não inventaram.
Mais onde entram as lojas de aplicativos on-line? No inicio da história do Iphone, a Apple acreditava que poderia suprir todas as necessidades de aplicativo dos usuários do aparelho apenas com webapps (programas que na verdade eram sites com aparencia de aplicação), diante disso, surgiu a necessidade de instalar alguns programas não oficiais no mesmo e alguns hackers criaram o software chamado installer e depois o Cydia, que funcionam basicamente da mesma forma que os gerenciadores de pacotes do Linux, baixando programas pré-compilados de repositórios e instalando-os no equiapamento (inclusive os pacotes do cydia tem a extensão .deb, a mesma dos pacotes Debian, Ubuntu e derivados).
Não contente com isso e precisando ter um canal de venda de softwares para sua plataforma, a Apple cria sua loja de venda de aplicativos online, tornando-se em pouco tempo um sucesso e obrigando outros fabricantes de celulares a seguirem a mesma idéia, mudando, é claro, o nome. Não que a Apple tenha sido a primeira a criar uma loja de venda de software online (a Linspire fez isso no passado), porém, devido o sucesso do empreendimento, outros passaram a abandonar mais rapidamente o sistema de venda em caixas e adotar o sistema de vendas online a médio ou longo prazo..
O Resumo de tudo isso é que as lojas de aplicativos atuais (AppStore, Windows Marketplace, Ovi Store, Android Market e cia.) são na verdade uma evolução natural de uma idéia a muito utilizada pelos chamados softwares livres. Como disse no começo, as idéias evoluem e mudam de forma e nome.
O tão esperado suporte a MacOS como convidado agora é uma realidade nessa atualização do VirtualBox. Explico, esse recurso possibilita executar o MacOS dentro de uma máquina Virtual do VirtualBox, algo muito útil para quem quer experimentar o sistema enquanto usa seu SO preferido ou para quem quer usar o SDK do Iphone (que só funciona em MacOS) sem ter de comprar um computador da Apple (^^$$).
Atentem para o fato de que o suporte a Mac como convidado ainda é experimental e, segundo relatos, só funciona em computadores da Apple e compatíveis (com configuração de hardware semelhante). Para mais dúvidas relacionadas a esse recursos, olhem a página de observações do VirtualBox sobre o assunto.
Depois do ter sido comprado pela Sun e posteriormente pela Oracle, muitos se perguntavam qual seria o destino deste software aberto de virtualização, o que se vê com essa atualização, é que o VirtualBox vai muito bem e foi até rebatizada como “Oracle VM VirtualBox”. Os constantes melhoramentos do VirtualBox levam a crer que o produto ganhou muito com a venda da Sun para a Oracle e podemos esperar por muitas novidades nas próximas atualizações.
Não, esse post não é pra falar das vantagens e desvantagens do Ipad da Apple, tudo isso já apareceu em diversos sites no brasil e no mundo desde ontem. Na verdade quero fazer uma rápida revisão sobre o produto e quem sabe, definir seu futuro (brincadeira, seria muita pretenção minha).
Desde o ano passado, tudo que se via nos sites especializados e blogs em geral era “rumores” sobre o lançamento do tablet da Apple, foram tantos rumores que no dia 27 (dia do lançamento oficial), tudo se transformou em frustração para a maioria (não vou entrar nos detalhes aqui, há diversas opiniões).
Agora os rumores foram substituídos por críticas (na maioria, negativa) sobre o produto, e aqui está o motivo desse post: Apesar de ter sido lançado, de ter sido exibido suas caracteristicas e talvez seu publico alvo, toda essa discussão em torno dele se torna desnecessária pelo simples motivo que o mesmo ainda não foi comercializado, ou seja, o mercado ainda nem absorveu o produto. Qualquer produto, para mostrar a que veio (independente de suas caracteristicas físicas ou interface) precisa antes entrar no mercado a qual se destina.
Talvez o Ipad seja o futuro, ou seja um (de alguns da Apple) fracasso, quem vai determinar isso é o mercado, vale lembrar o caso do próprio Iphone que até hoje é criticado por ter um hardware limitado se comparado a outros smatphones, porém, vende muito apesar disso. Ademais, resta apenas esperar e assistir de camarote o desenrolar dessa história.
Computação em nuvem (ou cloud computing), é a palavra do momento no universo de TI e embora seja um nome novo, sua base vem do passado, materializado hoje pela popularização do acesso a Internet. Nem tudo é possível fazer usando essa prática, mais algumas coisas que simplificam nossas vidas, podem. Vejamos o caso do e-mail, da agenda e dos contatos que temos. Utilizando a combinação dos serviços do Google com o Iphone da Apple, é possível sincronizar essas informações e tê-las sempre disponível no celular, sendo que qualquer alteração feita via celular ou site, será atualizada na próxima conexão a grande rede.
Se interessou pela idéia? Acesse o link abaixo e veja como é possível fazer essa façanha.
Depois de fazer esse procedimento, seus e-mails estarão no aplicativo e-mail, seus contatos no item contatos do aparelho e a agenda no calendário. Basta conectar o aparelho na Internet que ele sincroniza os dados com os serviços do Google. Caso você venha a atualizar o software do Iphone, depois é só repetir o procedimento que ele baixa todos os dados novamente.
É claro, esse não é um procedimento 100% em nuvem, mas é o meio termo mais adequado a nossa situação real, onde nem sempre temos uma conexão disponível e precisamos ter nossas informações sempre a mão. Para quem quer tudo 100% em nuvem, é possível acessar os serviços do Google via celular.
Todos sabemos que a graduação é apenas o primeiro passo na consolidação de um profissional. Mesmo na área de tecnologia, onde o profissional tem de ser autodidata, a exigência de uma graduação é frequente, até porque, sem ela não é possível partir para uma especialização (pós-graduação).
Superada a fase inicial da graduação, é preciso decidir que rumo tomar, qual área de tecnologia deverá ser seguida (engenharia de software, redes, banco de dados…). Decidir qual área de atuação não é uma tarefa fácil, devendo ser levada em conta a afinidade do profissional com a área escolhida e as oportunidades que o mercado dispõe nessa especialidade, a partir disso fica um pouco mais fácil escolher.
Escolhida a área, vem a próxima pergunta: Investir em uma pós ou certificação? Essa é uma questão mais complexa que deve ser analisada a luz do mercado atual. Em algumas áreas prevalece a exigência de uma pós-graduação, em outras é exigida a certificação.Aproveito pra perguntar aos leitores deste blog:
Em sua visão, qual das duas opções tem maior importância hoje? Graduação ou certificação? Comente para que todos possamos ter uma ideia de como anda o mercado de TI.
Não está aparecendo algo?
Este post é melhor visualizado acessando direto da fonte. Para isso, clique nesse link.
O portal do software público liberou uma nova ferramenta para o púlico geral, chama-se OASIS. Segundo o portal:
O OASIS permite o acompanhamento das ações da área de TI como Rede de Computadores, Banco de Dados, Modernização, Desenvolvimento de Sistemas e Sítios, entre outros. O objetivo é acompanhar os projetos desenvolvidos pelas áreas de TI, no que diz respeito ao seu ciclo de vida (solicitação de proposta, execução de proposta, solicitação de manutenção, execução de evolução, histórico, pessoal envolvido, gerenciamento e documentação, demanda e execução de serviços). Com a ferramenta também é possível realizar o acompanhamento gerencial dos tempos e custos, através de métricas, favorecendo a criação de indicadores de desempenho e a consequente melhoria na qualidade das atividades desenvolvidas pelas áreas de TI. Também é possível controlar e acompanhar os contratos com as empresas terceirizadas, incluindo informações do contrato, dos serviços, dos projetos previstos, das infrações e penalidades.
Para os administradores de TI essa pode ser a solução para muitos problemas, vale a pena dar uma olhada e testar a ferramenta no endereço: http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=8566986
Já que o assunto do momento é carreira, vale a pena dar uma olhada em uma matéria no site da Info sobre 5 profissões inovadoras em tecnologia. São profissões que se distanciam um pouco das tradicionais e tem um foco nas demandas geradas pelas novas tecnologias e hábitos online atuais.
Jogador de pôquer online, Arquiteto da informação, Detetive das mídias sociais, Videomaker digital e Cartógrafo high tech são as profissões abordadas.