Apple briga nos tribunais contra patentes e o Brasil

Por causa de conflitos com a PanOptis e a lei brasileira de defesa do consumidor, Apple briga nos tribunais contra patentes e o Brasil.

Em uma batalha por patentes sem fio 4G, a Apple não riu por último. De acordo com relatos da mídia, em agosto de 2020, a empresa de patentes sem fio PanOptis e a controladora Optis entraram com uma ação de violação contra a Apple.

O pedido total do processo é de US$ 506,2 milhões. No entanto, em abril de 2021, um juiz federal pediu um novo julgamento, reduzindo os danos para US$ 300 milhões.

A Apple ainda não desistiu, acreditando que havia problemas nas provas, depoimentos, júri, etc., e solicitou um terceiro julgamento.

Apple briga nos tribunais contra patentes e o Brasil

Apple briga nos tribunais contra patentes e o Brasil
Apple briga nos tribunais contra patentes e o Brasil

O mais recente desenvolvimento é que o juiz Rodney Gilstrap, do Tribunal Distrital dos EUA para o leste do Texas, rejeitou o pedido da Apple de um novo julgamento, o que significa que a Apple deve pagar US$ 300 milhões em danos.

Segundo relatos, as patentes 4G LTE relevantes envolvem dispositivos como iPhones e iPads. Para piorar a situação, o mesmo processo no Reino Unido entre a Apple e a Optis ainda está pendente, com uma decisão até julho de 2022.

Quando a Apple perder o caso, enfrentará as dolorosas consequências da proibição da venda de iPhones no Reino Unido.

No entanto, sabemos que as leis variam de região para região. Assim, não podemos concluir que a Apple perderá o caso no Reino Unido por causa de sua perda nos EUA.

A Apple violou as leis locais do consumidor ao remover o carregador da caixa do iPhone. Posteriormente, um tribunal brasileiro decidiu que a Apple deve indenizar um cliente que comprou recentemente um iPhone em 5.000 reais (US$ 1.082).

Apple briga nos tribunais contra patentes e o Brasil
Apple briga nos tribunais contra patentes e o Brasil

De acordo com o órgão de defesa do consumidor, a empresa violou a lei brasileira de defesa do consumidor. Isso ela fez ao não oferecer o carregador na embalagem do produto.

No ano passado, o Brasil multou a empresa em US$ 2 milhões como punição por violar as leis do consumidor e desrespeitar os clientes brasileiros.

A Samsung também enfrentou uma multa semelhante. A agência de defesa do consumidor disse que a Apple violou as leis brasileiras de proteção ao consumidor ao não fornecer um carregador na embalagem do aparelho.

A resposta da empresa é que muitos clientes já possuem carregadores em suas casas. Adicionando isso aos benefícios ambientais de removê-los, reduz bastante a pegada de toda a caixa do iPhone.

A empresa enfatiza que esse movimento é para proteção ambiental porque sua pesquisa mostra que os usuários geralmente têm cabeças de carregamento disponíveis.

No entanto, essa abordagem está atraindo muitas críticas. Afinal, definitivamente haverá consumidores que precisam de cabeças de carregamento. Além disso, há dúvidas de que o real propósito da Apple seja economizar custos e até economizar bilhões de dólares.

Sobre o Edivaldo Brito

Edivaldo Brito é analista de sistemas, gestor de TI, blogueiro e também um grande fã de sistemas operacionais, banco de dados, software livre, redes, programação, dispositivos móveis e tudo mais que envolve tecnologia.

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