Baseado na recente desmontagem feita pelo Nikkei descobriu-se que apenas 0.9% do smartphone P30 Pro da Huawei é fabricado nos EUA. Confira os detalhes e entenda.
Por causa de uma ordem executiva assinada pelo presidente dos EUA Donald Trump em meados de maio, a Huawei não está mais autorizada a usar software e hardware desenvolvidos por empresas norte-americanas.
Agora, a empresa está procurando alternativas para construir seus dispositivos usando componentes fabricados em outros lugares.
E de acordo com uma desmontagem feita pelo Nikkei, pode não ser tão difícil para a Huawei a dependência de empresas americanas, já que elas representam apenas 0,9% das peças usadas no carro-chefe da empresa, o P30 Pro.
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Nikkei diz que apenas 15 componentes usados no P30 Pro vêm dos Estados Unidos, e estes incluem o DRAM fornecido pela Micron, o vidro de proteção Gorilla desenvolvido pela Corning, e a placa de circuito impresso feita pela Compeq.
O custo total das peças construídas nos Estados Unidos é de U$$ 59,36, com um custo final de U$$ 363,83.
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A China, por outro lado, responde por 4,9% do Huawei P30 Pro, já que 80 componentes usados no aparelho são fabricados no país. O custo total dos componentes chineses é de U$$ 138,61.
A maior parte do Huawei P30 Pro, no entanto, vem do Japão, já que eles são os fabricantes que fornecem mais da metade dos componentes deste smartphone (53,2% ou 869 peças).
No entanto, os custos dos componentes japoneses não são tão grandes quanto se esperava, atingindo apenas U$$ 83,71.
Isso mostra que os Estados Unidos enviam peças essenciais para a fabricação do P30 Pro.
O maior desafio para a Huawei é encontrar fornecedores alternativos ou construir essas peças fornecidas por empresas americanas internamente, a fim de reduzir o impacto da proibição dos EUA em seus planos de smartphones.
Enquanto isso, a Huawei está trabalhando duro na finalização do seu próprio substituto do Android, que, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, deve ser lançado em breve nos aparelhos chineses.
Depender de outro país não é algo bom, e a Huawei está sentido isso na pele. Felizmente, tudo indica que ela conseguirá romper essa dependência.
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